Preparação técnica e treinamento adequado fortalecem segmento e garantem serviços de qualidade para tutores e animais (Foto: Divulgação)
O mercado pet no Brasil está em expansão e precisa de profissionais mais qualificados. Serviços como banho, tosa, hospedagem e atendimento veterinário têm atraído cada vez mais consumidores, mas atender a essas expectativas exige preparação. Dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) mostram que o setor cresceu 35% nos últimos três anos, o que reflete a necessidade de mão de obra especializada.
Apesar do Brasil ocupar o terceiro lugar no mercado pet global, segundo levantamento da Abinpet em 2023, a falta de profissionais qualificados ainda é um desafio. Foto: Divulgação
Um levantamento da Abinpet em 2023 apontou que o Brasil ocupa o terceiro lugar no mercado pet global, movimentando mais de R$ 60 bilhões por ano. Ainda assim, a falta de profissionais qualificados é um desafio. Segundo o estudo, 70% dos donos de animais consideram a formação dos prestadores de serviço como critério essencial na escolha de clínicas, pet shops e outros estabelecimentos.
Segundo o co-fundador da Trabalhe pra Cachorro e da rede Lobbo Hotels, André Faim, investir em capacitação melhora a experiência de todos os envolvidos. “Quando um profissional é bem treinado, ele entende como oferecer um cuidado de qualidade que, ao mesmo tempo, tranquiliza o tutor e garante a segurança do animal”, explica.
Direfenciais promovidos pela capacitação profissional
É preciso preparar os profissionais para lidar não apenas com as técnicas do trabalho, mas também com as novas ferramentas do mercado. Foto: Divulgação
No dia a dia, a qualificação pode fazer a diferença entre um serviço que resolve problemas e outro que cria novos. É por isso que as empresas que treinam suas equipes conseguem fidelizar os clientes e atender às demandas com mais eficiência.
De acordo com o executivo, é essencial preparar os profissionais para lidar não apenas com as técnicas do trabalho, mas também com as novas ferramentas do mercado, como agendamentos digitais e padrões de segurança. “A tecnologia pode facilitar muito, mas, sem preparo adequado, ela se torna uma barreira. Por isso, o treinamento é fundamental”, destaca.
Ele cita ainda que também há iniciativas que ajudam a criar padrões de qualidade no setor, como certificações que identificam estabelecimentos comprometidos com o bem-estar animal. Esses selos funcionam como um guia para aqueles tutores que priorizam confiança nos serviços contratados.
LEIA TAMBÉM:
→ Você sabia que um em cada 10 cães sofre de doenças do coração?
Impactos para quem tem pets
Para aqueles que têm animais de estimação, saber que o profissional contratado é capacitado traz tranquilidade. Isso é ainda mais importante em situações como hospedagem ou cuidados veterinários, onde erros podem trazer riscos reais.
Animais atendidos por profissionais qualificados têm experiências mais positivas, evitando estresse desnecessário e garantindo a segurança. Foto: Divulgação
“Hoje em dia, os tutores buscam mais que preços baixos. Eles querem profissionais que entendam as necessidades dos seus animais e que passem segurança durante o atendimento”, afirma Faim. “O mercado está mudando rápido, e acompanhar essas mudanças é essencial para quem quer se destacar”, completa.
Animais atendidos por profissionais qualificados têm experiências mais positivas, evitando estresse desnecessário e garantindo a segurança. Isso também ajuda a fortalecer a confiança dos donos nos serviços contratados, algo que faz o mercado crescer.
O mercado pet está em um momento de transição, onde a capacitação não é apenas um diferencial, mas uma necessidade. Parcerias entre empresas, instituições de ensino e organizações do setor podem acelerar esse processo, garantindo que mais profissionais estejam aptos a atender às demandas de um setor em constante evolução.
“Capacitar profissionais é preparar o mercado para o futuro, beneficiando trabalhadores, tutores e, principalmente, os animais que recebem cuidados mais qualificados”, conclui Faim.
