O governo brasileiro gastou mais de R$ 90 bilhões com licitações de bens e serviços apenas em 2018. O mercado é gigantesco e cada vez mais empresas buscam fornecer soluções para o Estado.
Para os agricultores, representantes comerciais e fornecedores de maquinário agrícola, as compras públicas são uma grande oportunidade para ampliar a carteira de clientes e realizar vendas volumosas.
Praticamente todos que possuem uma CNPJ estão aptos para vender para o governo. Grandes empresas, micro e pequenas organizações, microempreendedor individual (MEI), todos podem participar de licitações de bens e serviços.
Há, inclusive, um incentivo maior do governo para MEIs e micro e pequenos empreendedores participarem de editais. Saiba por onde começar a vender para o governo com apenas quatro passos.
Monitore as licitações
O primeiro passo para vender para o governo é monitorar as licitações que são lançadas. Constantemente há editais abertos para todos os setores. No mercado, há ferramentas de monitoramento de licitações gratuitamente para quem quiser testar e conhecer mais sobre o mundo das compras públicas.
“Capturamos cerca de três milhões de novas oportunidades de negócio por mês. É um volume muito grande para uma pessoa só monitorar, por isso ferramentas de automação ajudam. Com uma boa ferramenta é possível aplicar filtros conforme o negócio e receber uma notificação sempre que uma licitação da área escolhida for aberta”, explica Fernando Salla, CEO da Effecti, empresa especializada em automação para fornecedores de licitações.
Otimize o tempo
Após localizar a licitação, você poderá se inscrever no edital, registrando os produtos que está ofertando. “O processo de cadastrar os itens da licitação pode ser um desafio para os empreendedores que estão começando a participar de editais. O cadastro dos itens é feito individualmente, então, ter uma solução que facilite isso e registre os produtos de maneira automática pode reduzir até 80% do tempo gasto no processo. Isso ajuda muito para aqueles que estão buscando ampliar sua carteira de clientes e desejam otimizar o tempo”, comenta Fernando.
Fique atento à margem de lucro
Com os itens cadastrados, a disputa de lances começa. Esse processo funciona como um leilão ao contrário, no qual ganha aquele que oferecer o menor preço.
“É importante conhecer bem a margem de lucro do produto que você pretende vender para não sair no prejuízo. Então, calcule o custo do produto, da logística, do estoque, do software de automação, tudo o que envolve o processo de venda e entenda qual o seu valor mínimo. Ganhará a licitação aquele que oferecer o melhor preço para o governo, se você não está conseguindo oferecer um preço competitivo, avalie onde, na sua estrutura de funcionamento, é possível enxugar a operação”, explica Salla.
Nesse ponto do processo também existem ferramentas que deixam a vida do licitante mais fácil. Como a Disputa de Lances, da Effecti. Com a ferramenta você pode definir o valor mínimo e o quanto irá baixar a cada lance, para não precisar ficar conectado ao site do edital durante todo o processo.
Não deixe de responder o pregoeiro
A última etapa do processo licitatório é o chat do pregoeiro. Buscando sempre a transparência, o chat do pregoeiro é um canal de comunicação entre o fornecedor e o governo. Quando uma empresa é convocada no chat ela deve responder rapidamente o pregoeiro, senão pode sofrer penalidades.
Para essa etapa do processo a tecnologia é grande aliada, com um bom software é possível monitorar diversos portais de compra da união e ser notificado sempre que sua empresa for convocada.