Estado é reconhecido pela Organização Internacional de Saúde Animal como área livre da peste suína clássica
A certificação de área livre de peste suína clássica (PSC) — que a Organização Internacional de Saúde Animal (OI E) anunciou, em maio, em Paris — terá efeitos imediatos (curto e médio prazos) para a cadeia produtiva da carne, na avaliação do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo.
A Comissão Científica da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) aprovou, em março, o pleito brasileiro que solicitava o reconhecimento da área. A decisão formal e final ocorreu na Assembleia Mundial da OI E, após votação dos 180 delegados dos países-membros da organização.
Pedrozo lembra que o reconhecimento de Santa Catarina como área livre de febre aftosa sem vacinação, em maio de 2007, consagrou o Estado como centro mundial de excelência sanitária e permitiu a conquista de novos mercados.
“Agora, um novo desafio se impõe à cadeia produtiva da carne: a certificação de área livre de PSC”. O último caso de PSC em território catarinense ocorreu em 1992 no município de Santo Amaro da Imperatriz e, desde 1994, o Estado é considerado área livre da doença pelo Ministério da Agricultura. “Mas, é preciso o reconhecimento internacional via OIE”, atesta José Pedrozo.