Programa tem como objetivo promover serviço de assistência técnica gratuita para atender apicultores e agricultores
O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), por intermédio do programa Colmeia Viva, mantém ativo, de forma gratuita, um exclusivo serviço de assistência técnica para atender apicultores e agricultores, com o objetivo de promover o uso correto de defensivos agrícolas para uma produção sustentável de alimentos aliado à proteção das abelhas.
O coordenador do projeto e especialista em uso correto e seguro do Sindiveg, Daniel Espanholeto, informa que o serviço está à disposição pelo telefone 0800-771-8000 e que o canal está aberto, mesmo durante a pandemia, realizando atendimentos periodicamente aos envolvidos na cadeia de produção de alimentos e de abelhas e mel.
“É uma linha direta que esclarece dúvidas, além de compartilhar as boas práticas para a prevenção e mitigação da mortalidade de abelhas, com o atendimento de agricultores, criadores de abelhas, aplicadores de defensivos agrícolas, distribuidores, revendedores e equipes de vendas das 27 empresas associadas ao Sindiveg”, explica Espanholeto.
Ele acrescenta que uma novidade incorporada durante a pandemia é o atendimento online, com a presença das partes envolvidas nos eventuais problemas e também consultores ligados a grandes instituições de pesquisas. “Assim como o serviço realizado por telefone, a teleconferência é gratuita”, complementa o coordenador do projeto.
A diretora executiva do órgão, Eliane Kay destaca que o serviço de assistência técnica do Colmeia Viva é resultado do “Mapeamento de Abelhas Participativo” (MAP), pesquisa que, durante quatro anos, investigou as causas de mortes de abelhas no entorno de lavouras em 78 municípios do Estado de São Paulo.
Proteção à cadeia
A polinização é um processo fundamental à cadeia alimentar, já que cerca de 35% da produção mundial de alimentos tem origem em culturas dependentes da polinização animal. “Sem essa polinização animal, as culturas dependentes das abelhas, como a maçã, o maracujá e a melancia, por exemplo, poderiam ter perdas de 40% a 100% na produção”, destaca Espanholeto.
Segundo o especialista, o programa tem se empenhado em colaborar com mecanismos de regulamentação à proteção e à segurança do meio ambiente e das abelhas. “Esse projeto tem grande importância para a sociedade, pois visa aprimorar o sistema produtivo das plantações e dos apiários, algo benéfico para a natureza como um todo e para os consumidores”, conclui.