Folhas, frutos, flores, rizomas, raízes, cipós, caules, bulbos, sementes, farinhas e pigmentos. As plantas alimentícias não convencionais, as PANC, são inusitadas, de sabor único e agradável e alto valor nutricional
Planta alimentícia não convencional – ou simplesmente PANC – “é tudo que uma pessoa pode comer e não sabe”. Assim resume a nutricionista Bruna de Oliveira, pesquisadora alimentar e coagricultora na Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) “Pé na Terra”, em Brasília (DF).
Ela ressalta que essa expressão “abarca uma grande quantidade de plantas e/ou estruturas vegetais que possuem essa funcionalidade alimentícia para a espécie humana”.
“Bastante elástico, esse conceito engloba plantas exóticas e nativas, de produção espontânea ou que precisem de manejo. São folhas, flores, frutos, frutas, rizomas, raízes, favas, hastes, castanhas, cipós, caules, bulbos, sementes, farinhas, pigmentos. Ou seja, há um mundo de possibilidades”, comenta a nutricionista.
Segundo Bruna, algumas PANC “são mais resistentes a intempéries e essa condição também se dá pela presença de vitaminas, minerais e compostos bioativos, que protegem as plantas de ambientes hostis e, ao mesmo tempo, contribuem para a nutrição, manutenção e regulação da saúde humana”.
Vida ‘pela boca’
Coagricultora na CSA “Pé na Terra”, ela defende outro estilo de vida, de produção, demanda e oferta dos alimentos, além da promoção da segurança alimentar para o Brasil e para o mundo, com foco na sustentabilidade.
Bruna acredita que “as pessoas precisam ter uma visão sistêmica da alimentação, pois não é apenas uma demanda biológica”.
“Não podemos restringir a ideia de alimentação saudável como sendo apenas rica em nutrientes. Alimentação saudável, para mim, é aquela socialmente justa e ambientalmente sustentável. Por isso, conhecer as PANC é um passo importante nessa transformação da vida pela boca”, diz a nutricionista de 28 anos, que se interessou por esse universo ainda adolescente, quando entrou na faculdade.
A nutricionista acredita que “nossa alimentação pode e deve trazer bem-estar para o indivíduo que se alimenta, bem como para quem o produziu, beneficiou ou coletou, e ainda para ambos os habitats das pessoas, animais, plantas e demais seres vivos inseridos nessa cadeia de produção, que envolve os sistemas alimentares”.
Segurança e soberania alimentar
Para a nutricionista Elisabete Silva, que é pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, ao pensar em toda a cadeia alimentar, “só haverá algum benefício nutricional se toda a engrenagem dessa cadeia girar de acordo com um processo produtivo em equilíbrio e harmônico com a natureza”.
“As PANC nos trazem para a consciência da soberania alimentar, pois promovem o despertar do tomarmos controle sobre nossos hábitos alimentares e não os delegar, respeitando, protegendo e garantindo a autonomia do povo em toda a cadeia alimentar”, analisa Elisabete.
Do ponto de vista da segurança, “temos como base as práticas alimentares promotoras de saúde, que respeitem a diversidade cultural e sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis”.
As PANC “não precisam de defensivos químicos e sintéticos, melhoramento genético ou transgenia para seus cultivos, pois brotam espontâneas e naturalmente. São plantas resilientes, que nascem para equilibrar seu entorno, formando uma simbiose com o meio, corrigindo os desequilíbrios nutricionais do solo e de todo esse ambiente”, relata Elisabete.
Com formação complementar em plantas alimentícias não convencionais, cozinheira (culinárias vegana, vegetariana e funcional), entre outras qualificações, a nutricionista ainda destaca que as PANC pertencem ao bioma brasileiro.
“Elas ainda favorecem o meio ambiente, que beneficia o solo, que beneficia as bacias hídricas, que beneficia a agricultura e o agricultor, e que beneficia a alimentação e a nutrição das pessoas.”
Vantagens nutricionais
De acordo com Elisabete, os benefícios nutricionais desses alimentos são inúmeros: “São plantas de alto valor nutricional e compostos bioativos com propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas. Também são ricas em fitoquímicos, ácidos graxos essenciais, proteínas, fibras, vitaminas e minerais”.
“Ainda ajudam na melhora da saúde intestinal, possuem efeitos antidiabetes, proteção contra danos celulares e potenciais alcalinizantes. Consequentemente, beneficiam pessoas diabéticas, obesas, cardíacas, hipertensas, entre outras, e ainda mantêm a saúde do organismo.”
Superalimentos
Algumas espécies de PANC, conforme Elisabete, estão sendo consideradas superalimentos por causa da elevada concentração de nutrientes essenciais para a saúde humana, a exemplo da ora-pro-nóbis (Pereskia aculeata Mill), a chaya (Cnidoscolus aconitifolius) e o palmito da Taboa (Typha domingensis Pers.).
“Além de vitaminas e minerais, elas se destacam pela alta concentração de proteínas, que são componentes estruturais para a construção e manutenção de tecidos, órgãos e células”, informa a nutricionista.
Para exemplificar, ela cita uma ação clínica: “Se o paciente está com perda de massa muscular – por motivo de câncer ou pela atividade física sem orientação ou demanda proteica por cirurgia ou desnutrição ou dieta vegetariana, vegana ou ainda está em idade avançada, entre outras situações –, introduzir essas PANC em suas dietas trará grandes benefícios à saúde”.
Também apontada como superalimento, a moringa (Moringa mulunga) é indicada para modular o perfil de colesterol, melhorar a glicose e a pressão arterial.
“Suas folhas têm um teor proteico que pode ser comparado ao de proteínas do ovo, fora que possui cálcio por volta de quatro vezes a mais que o leite”, destaca Elisabete.
Outros exemplos
A beldroega (Potulaca oleracea L.) também é outro tipo de PANC bastante poderosa, por ser riquíssima em vitaminas A e C, ferro, cálcio, magnésio e ácidos graxos essenciais, como o Ômega 3.
“Mediante suas características funcionais, nutricionais e fotoquímicas, podemos utilizá-la em uma dieta como estratégia de ação antioxidante, ação hepática e destoxificante, eliminando vários contaminantes e xenobióticos que estamos em contato todos os dias. Tem poder alcalinizante renal, melhorando ou impedindo a formação de cálculos renais”, informa a nutricionista.
Ela também destaca outras PANC “superpoderosas” como a folha da batata-doce, inhame, cará-moela, tupinambo, feijão-de-asa, feijão-guandu, araruta e vinagreira. “Em conjunto a um estilo de vida saudável, as plantas alimentícias não convencionais são soberanas”, defende.
Como identificá-las
Para identificar as PANC corretamente, existe um caminho a ser construído. “Primeiramente, devemos ter curiosidade e pesquisar em literaturas ou em sites confiáveis de profissionais e pesquisadores, como Valdely Ferreira Kinupp (pioneiro no Brasil na identificação dessas plantas) ou instituições como Epagri, Embrapa ou procurar alguém que tenha conhecimento popular sobre elas e que possa compartilhar essas informações”, orienta Elisabete.
Segundo a nutricionista, pessoas mais velhas ou feirantes de orgânicos do bairro ou amigos que já fazem uso dessas plantas podem ajudar na tarefa de identificação. “Hoje, já existem inúmeras feiras orgânicas de bairros no País, que estão comercializando essas hortaliças. Por meio dessas ações, vai ficando mais fácil a relação de amizade e identificação delas.”
Uso dos sentidos
A partir desse conhecimento básico, “começamos a despertar nossos sentidos para identificá-las corretamente”. “O aspecto visual (olhar) é o primeiro passo – cor, tamanho, formato (comprida ou redonda), desenho (nervuras ou ranhuras), tipo de flores, entre outras características”, aponta Elisabete.
“O tato é o segundo passo (toque) para conferir a textura (se é lisa ou peluda) e espessura. O olfato é o terceiro, ao sentir o aroma; e o paladar é o quarto passo, que inclui experimentar, degustar, saborear.”
Procurar pelo nome popular também é outra dica de Elisabete, considerando que ele muda conforme a região; além do nome científico composto por duas palavras; o nome do gênero botânico ao qual a planta pertence mais a espécie (normalmente é um adjetivo que qualifica o gênero).
“Geralmente, esses nomes estão em latim ou em uma versão ‘latinizada’ da palavra. Observar se é uma árvore, arbusto, erva ereta, rasteira ou trepadeira também é importante, bem como se as PANC crescem na sombra ou ao sol, se o terreno é alagado, se os pássaros comem os frutos, entre outras características.”
Onde encontrá-las
As plantas alimentícias não convencionais nascem espontaneamente ao redor das casas, beiras de calçadas, praças ou até mesmo em lugares mais inóspitos, buscando potencializar o máximo de nutriente dessa terra.
Elisabete alerta, no entanto, que “o uso de pesticidas e raticidas em certos locais nos impossibilita de colhê-las e utilizá-las em nossa alimentação. Mesmo assim, elas vicejam bravamente entre cimentos, asfaltos, terrenos baldios e abandonados, prédios e entulhos”.
“Por serem plantas de superação e resistência, as PANC podem ser cultivadas em solo muito pobre ou qualquer lugar onde a agricultura convencional não seja considerada ‘agricultável’, podendo ser plantadas em hortas urbanas, escolares, hospitalares, comunitárias, rurais ou em sistemas agroflorestais”, cita a especialista.
Também podem ser solicitadas aos feirantes, em feiras da agricultura familiar, feiras agroecológicas, mercados de orgânicos, entre outros locais, acrescenta Elisabete.
Riscos de toxicidade
Elisabete também comenta que as plantas alimentícias não convencionais têm seus prós e contras, períodos de consumo, modos de preparo adequado, além de pessoas que podem ter
certo grau de sensibilidade diferentes, entre vários fatores.
“O que não podemos é estigmatizar as PANC por acharmos que são mais tóxicas do que as convencionais. Devemos ter bom senso e consumirmos as espécies alimentícias já registradas. Se fizermos isso, não haverá riscos.”
Ainda em relação à toxicidade, a nutricionista cita as folhas de taioba e de inhame: “Da taioba se utiliza a folha e o rizoma. Do inhame se consome apenas o rizoma, porque as folhas contêm uma quantidade muito elevada de ácido oxálico – um ácido orgânico encontrado em plantas como as couves, espinafre, beterraba, quiabo e cacau em pó”.
O oxalato pode trazer riscos à saúde humana, se for consumido em excesso. “Algumas pessoas, dependendo do grau de sensibilidade e da quantidade ingerida, podem sentir ardor ou coceira severa na garganta, língua e pele, por causa dos cristais desse ácido”, informa.
Também pode causar diarreia, facilitar a formação de cálculos renais e prejudicar a absorção de alguns nutrientes. “Para diminuir a quantidade desse ácido é importante escaldar com água fervente e desprezar a primeira água do cozimento.”
“Na medicina popular, algumas PANC são utilizadas em pequenas doses como remédio. Como dizia Paracelso (pseudônimo de Philippus Aureolus TheophrastusBombastus von Hohenheim), médico e físico do século 16: ‘A diferença entre o remédio e o veneno é a dose’”, diz Elisabete.
Valor nutritivo de algumas PANC
Muito nutritivas e saborosas, as plantas comestíveis não convencionais podem ser consumidas em diversos pratos, cruas ou cozidas. Entretanto, especialistas alertam e vale a pena reforçar: antes de consumir qualquer PANC, é necessário sempre pesquisar, ou seja, na internet ou em livros sobre o assunto, para aprender a identificar corretamente as plantas que podem ser ingeridas e, assim, evitar intoxicação ou outros problemas de saúde.
Almeirão roxo (Chicoryus intibus)
Saboroso e nutritivo, é rico em vitaminas A, vitaminas do complexo B e C, fibras e minerais como potássio, sódio, fósforo e cálcio. Pode ser usado como remédio caseiro. Benéfico no combate a alergias e inflamações. É usado no tratamento de úlceras, pressão alta e colesterol. Previne doenças do coração. Usado em saladas, seu sabor é meio amargo.
Araruta (Maranta arundinaceae)
Rica em vitamina B, fibras e potássio, esta PANC acelera o metabolismo e a circulação, reduzindo a pressão arterial e auxiliando na saúde do sistema digestivo, dentre outros benefícios. É usado tradicionalmente na forma do polvilho extraído das raízes (rizomas). O polvilho seco e peneirado serve para fazer bolos, biscoitos e mingau. Também pode ser adicionado para engrossar molhos, cremes e sopas.
Azedinha (Rumex acetosella)
Planta rica em vitaminas B e C e minerais, como o cálcio. Tem ação diurética, anti-inflamatória, desintoxicante, antibactericida, cicatrizante, hepática, laxante, antisséptica, dentre outras propriedades. Quem possui problemas renais crônicos deve consumir com moderação. As folhas cruas são ácidas e refrescantes. Gostosa na salada crua e em sucos verdes.
Beldroega (Portulaca oleraceae)
Rica em proteínas, cálcio, magnésio e zinco. São usados seus talos e folhas em saladas cruas, sucos, sopas e caldos, conferindo característica consistência cremosa. O ideal é cozinhar ou refogar, antes de ser consumida.
Capuchinha (Tropaeolum majus)
Também chamada pelos nomes populares de capuchinho, cinco-chagas, flor-de-chagas, bico-de-papagaio, nastúrcio, mastruço-do-peru, mastruço, entre outros, essa PANC é rica em vitamina C e carotenoides, que são substâncias precursoras da vitamina A.Tem sabor picante e pode ser usada no preparo de molhos ou na salada.
Moringa (Moringa oleifera)
As folhas da moringa são ricas em proteína, caroteno, ferro e ácido ascórbico, além de metionina e cistina, aminoácidos que, normalmente, são deficientes na maioria dos alimentos. Partes dela são usadas na alimentação humana (flores, frutos e sementes), outra na dieta animal (ramos e folhas), além de ser adotada na medicina (o extrato da planta contém zeatina, o hormônio de crescimento) e na produção de biodiesel. As folhas podem ser adicionadas a sopas, guisados, arroz, grãos e assados, saladas, pães etc.
Ora-pró-nobis (Pereskia acuelata, P.grandifolia)
A combinação mais usada em pratos tradicionais, especialmente em Minas Gerais, é com frango ou angu. Indicado para sopas, recheios, mexidos e omeletes. Suas folhas secas e moídas podem ser adicionadas ao preparo de farinha múltipla, um bom complemento nutricional no combate à desnutrição.
Peixinho (Stachys byzantina)
Suas folhas podem ser utilizadas no preparo de sucos, refogados, sopas, omeletes, e recheios diversos. Quando preparadas à milanesa, elas conferem um sabor de peixe.
Taioba (Xanthosoma taioba)
As folhas são usadas refogadas ou cozidas com frango, carne moída ou arroz; e também em omeletes e suflês. Seus rizomas podem ser usados como o inhame. Clássico da “cozinha caipira”, ela é muito saborosa e pode ser consumida como acompanhamento de feijoadas ou para fazer um rocambole vegetal.
É necessário ter cuidado na hora de consumi-la, porque essa planta comestível – a taioba mansa – é difícil de ser reconhecida por ser semelhante, muitas vezes, à folha do inhame e da taioba não comestível (taioba brava). Essas plantas não comestíveis apresentam o oxalato de cálcio e outras substâncias prejudiciais que, mesmo após o cozimento, são tóxicas.
Coração de bananeira (Rumex acetosella)
Também conhecido como umbigo de bananeira, tem sabor próximo ao do palmito e pode ser preparado como refogado. Ainda serve para fazer xarope contra tosse, asma e bronquite.
Flor de abóbora
Excelente para incrementar sopas e guisados. É uma importante fonte de cálcio.
Vinagreira (Hibiscus sabdariffa)
Riquíssima em ferro, possui antiocianinas e outros compostos fenólicos, controla doenças cardíacas e câncer, diminui o colesterol ruim e previne a hipertensão e ameniza os problemas hepáticos. Vegetal típico da flora do Estado do Maranhão, é muito usada em pratos da culinária regional, como o arroz de cuxá.
Da fase infantil à adulta
Iniciativas – como a do projeto Inova na Horta da Prefeitura de Jundiaí, em parceria com o Instituto Kairós, que, além do cultivo em hortas escolares próprias de PANC, incluirá esses alimentos na merenda escolar de crianças do ensino infantil e fundamental do município – devem ganhar mais espaço no Brasil, conforme avalia a nutricionista Elisabete Silva.
“Essa e outras iniciativas devem ser cada vez mais incentivadas pelo poder público e pela população em geral. Além de diversificar cardápios, fugindo da monotonia no prato das crianças, vai enriquecer o valor nutricional e diminuir custos da merenda, resgatar patrimônio
cultural da nossa história e promover gerações mais conscientes. Ações como essas irão contribuir, significativamente, para o crescimento e desenvolvimento. Consequentemente, trará mais saúde para nossas crianças.”
Na opinião da nutricionista, a introdução de PANC na fase inicial do desenvolvimento humano deve também ser influenciada por fatores ambientais, psicológicos e nutricionais, proporcionando efeitos de longevidade na programação metabólica da saúde ao chegar à vida adulta.
“Em todo o processo de crescimento e desenvolvimento humano – tanto na fase infantil, adolescência, adulta e idosa –, precisamos de nutrientes que possam suprir as necessidades vitais do organismo, vitalizando nossas células, que são as estruturas vivas do nosso corpo como um todo (ar, água, terra, pele, órgãos, esqueleto, cérebro), diferenciando em quantidade, textura, temperatura, variedade, conforme a fase da vida, mas nunca somente na qualidade da composição desses alimentos.”
Para que isso ocorra de uma forma sinérgica e natural, sugere Elisabete, “precisaremos ofertar, ao nosso corpo, alimentos frescos e vivos, que contenham a mesma composição. As PANC são compostas integralmente pela mesma composição do corpo”.
“O consumo dessas plantas na fase infantil e adolescência é de suma importância para o crescimento da massa muscular e óssea, desenvolvimento cognitivo, na modulação da hiperatividade infantil, prevenção de anemia, obesidade, prevenção e tratamento de doenças neurológicas, prevenção da inflamação, regulação da pressão arterial, entre outros”, cita.
Receitas com PANC
Para quem quer aprender a variar o cardápio acrescentando as PANC ao prato do dia a dia e em ocasiões especiais, com ingredientes diferenciados da gastronomia, A Lavoura lista alguns links (encurtados) de sites e blogs da internet que trazem receitas de doces e salgados pra lá de deliciosas e nutritivas.
Come-se – http://ow.ly/Pd4K30oVo9G
Dimensão da Natureza – http://ow.ly/Rln430oVnaY
Doce Limão – http://ow.ly/N9zu30oVob4
Feiras orgânicas – http://ow.ly/7a6i30oVnai
Jardim do Mundo – http://ow.ly/DUB830oVocc
Instituto de Estudos Avançados/USP – http://ow.ly/Teli30oVnbx
Nutrichefs – http://ow.ly/bCVL30oVnh6
Sossego da Flora – http://ow.ly/phqs30oVo4N
Consultoria:
Bruna de Oliveira, nutricionista, coagricultora na Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA) “Pé na Terra”.
Elisabete Silva, pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, terapeuta Ayurvedico.