Pesquisas apontam que ue 75% dos tutores é do sexo feminino, 78% consideram o bichinho como um filho. O amor é tanto, que 86% terminaria uma relação com alguém que não gostasse de seu filho de quatro patas
São mais de 139 milhões de animais de estimação espalhados pelos lares brasileiros, de acordo com último levantamento do IBGE e o Instituto Pet Brasil. O Sudeste é a região que registra a maior população (47,4%), seguido pela região Nordeste (21,4%), Sul (17,6%), Centro Oeste (7,2%) e Norte (6,3%).
Esses eram os dados existentes até então. Novas pesquisas, realizadas em 2019, com tutores de animais, traçaram um perfil mais detalhado de quem são os “pais e mães de pet” brasileiros. Os estudos foram feitos pela DogHero, empresa de serviços para cães, e o portal Zap Imóveis. Foram mais de 10 mil entrevistados, a maioria pertencente às gerações X e Y, com idade entre 30 e 45 anos.
“Percebemos uma mudança de comportamento e no conceito de família. Os pets passaram a fazer parte da família, vivem dentro de casa , sobem no sofá e muitas vezes dormem na cama”, explica Fernando Gadotti, cofundador da DogHer.
De acordo com uma das pesquisas, a maior parte dos animais foram adotados (46%). Além disso, 78% das pessoas disseram que consideram o bichinho como um filho, 15% já fizeram alguma vez festa para o pet e 9% comemoram anualmente o aniversário.
15% dos tutores já fizeram alguma vez festa para o pet e 9% comemoram anualmente o aniversário. Foto: Shutterstock
O amor é tanto que 86% dos entrevistados afirmou que terminaria uma relação com alguém que não gostasse de seu filho de quatro patas.
Perfil dos donos
Outro dado revelado é que 75% dos tutores é do sexo feminino, com pós-graduação e casadas ou morando com um (a) companheiro (a). Pais e mães de pet brasileiros também costumam não ter muito tempo livre e passar muitas horas fora de casa.
Esse fator leva os pais de pet brasileiros a sentirem em “dívida” com as necessidades e cuidados do animalzinho. Em sua maioria, eles se preocupam que o pet seja aceito no condomínio em que moram e, por isso, buscam lugares que sejam apropriados.
Os pais de pet brasileiros apresentam a preocupação de que o pet seja aceito no condomínio em que moram. Foto: Shutterstock
Imóveis e pets
A pesquisa da DogHero aponta uma busca desses tutores por condomínios mais novos, que permitam a presença e o convívio com os pets. Fatores como mais diálogo entre moradores e síndicos, espaços pet friendly para gasto de energia, benefícios e locais para banhos dos pets, em complemento do apartamento são considerados na hora de comprar um imóvel.
Em uma outra pesquisa realizada pelo grupo Zap aponta que o público feminino é a maioria entre aqueles que têm ou pretendem morar com um pet no novo imóvel. Os casais também se destacam no levantamento do Zap: cerca de seis em cada dez criam ou gostariam de criar um pet no imóvel.
Já entre a prefência entre os bichos de estimação, os cães são preferidos por 8 em cada 10 entrevistados do levantamento, que contou com 800 entrevistados. Já os gatos aparecem na segunda posição com 27% do total. A preferência por gatos é mais comum entre pessoas solteiras, divorciadas e viúvas.
Fontes: DogHero, Zap Imóveis com Canal do Pet
