Fumaça inalada pode causar sérios danos à saúde dos animais de estimação
Cães e gatos expostos ao cigarro apresentam aumento dos níveis de nicotina nos pelos, nas células das mucosas nasais e há também probabilidade de desenvolver câncer de pulmão. Por terem um sistema respiratório mais sensível do que os humanos, outros problemas são associados ao contato com a fumaça do cigarro, como rinite, asma, alergias e dermatites.
Nos gatos, os linfomas são três vezes mais suscetíveis. Devido ao hábito de se lamberem constantemente, acabam ingerindo substâncias tóxicas do cigarro durante a autolimpeza.
Fique atento aos sintomas dos pets expostos ao tabagismo passivo, como tosse, engasgo e olhos lacrimejando. Em caso de sintomas, consulte o médico-veterinário para exames e tratamentos eficazes, além de realizar um check-up anual.
Outros cuidados
Para o tutor, o mais indicado é parar de fumar e, quando isso não for possível, a recomendação é que fume fora de casa ou crie áreas onde o animal não terá acesso, com o objetivo de minimizar os danos à saúde do pet.
O Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) oferece diversos serviços gratuitos para quem quer parar de fumar 0800-227-2863 e tabagismo-cratod@saude.sp.gov.br.
Veja as unidades de tratamento de tabagismo no portal: https://www.saude.sp.gov.br/cratod-centro-de-referencia-de-alcool-tabaco-e-outras-drogas/tratamento/.
Para mais informações sobre saúde dos pets, entre em contato com a Coordenadoria de Defesa e Saúde Animal, no telefone (11) 3065-4694, ou por e-mail cdsa@saude.sp.gov.br