Pauta de reunião realizada nesta semana discutiu a revisão de normas e os protocolos relacionados ao sistema de produção da pecuária pantaneira
Nos dias 9 e 10 deste mês, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO) se reuniram) para discutir o processo de indicação geográfica da carne do Pantanal.
No encontro, as entidades iniciaram o trabalho de revisão de normas e protocolos relacionados ao sistema de produção da pecuária pantaneira, com o objetivo de buscar o reconhecimento oficial. A indicação de procedência da carne do Pantanal consistirá um selo utilizado para identificar a carne bovina proveniente do rebanho nascido, criado e engordado na região do Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense.
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Valorização e reconhecimento
A conquista do selo de indicação geográfica da região representa a valorização e o reconhecimento dos mais de 300 anos de história e tradição na produção de carne pantaneira e visa destacar a autenticidade e origem do produto, ressaltando seu sabor único.
Esse reconhecimento deverá estimular ainda mais a pecuária sustentável na região. Paralelamente, os produtores pantaneiros aguardam a regulamentação da Lei do Pantanal, visando segurança jurídica para continuação da atividade de pecuária de corte no bioma Pantanal.
O selo de controle será implementado após a aprovação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e conta com o envolvimento da Famato, ABPO, Senar, Famasul, Sebrae, sindicatos rurais pantaneiros, Embrapa e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A união dessas organizações representa o compromisso com a conservação do bioma, destacando a pecuária pantaneira como referência.
A reunião contou com a presença do Diretor de Relações Institucionais da Famato, Ronaldo Vinha; presidente do Sindicato Rural de Poconé, Raul Santos; analista de Pecuária da Famato, Marcos Carvalho; analista de Meio Ambiente da Famato, Tânia Arévalo; supervisor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Marcelo Nogueira; diretor-executivo da ABPO, Silvio Balduíno; analista de certificação da ABPO, Leonardo Colaço; e o consultor do Sebrae, Marcos Fabrício W. Gonçalves.