Facilidade de cuidar, resiliência e boa adaptação a vários ambientes, fazem da zamioculca uma planta ideal para cultivo em residências e escritórios
Vistosa e resistente à ausência de luz, além de não demandar cuidados complexos, a zamioculca (Zamioculcas zamifolia) é uma ótima opção de planta para cultivo em ambientes internos, da sala de estar ao escritório.
Por requer poucos cuidados, é indicada para pessoas que desejam ter uma bela decoração, mas que não têm muita disponibilidade de se dedicar à planta.
“Além de dispensar podas, pois cresce lentamente, a zamioculca é altamente resistente, sobrevivendo a longos períodos sem água, necessitando de regas esporádicas, sendo perfeita para os esquecidos ou os ‘sem tempo de irrigar’, explicam os especialistas do blog Plantei.
Eles salientam que esta espécie de planta pode ser molhada, dependendo da estação do ano, entre uma vez na semana, a cada quinze dias, suportando ficar até sem irrigação por mais tempo.
Com sua folhagem verde reluzente, é bastante ornamental e se adapta bem a ambientes com pouca luz natural, ou até na sombra.
Como escolher o vaso
Os técnicos do blog Plantei orientam que os vasos podem ser altos e grandes ou no estilo bacia/concha, “principalmente se a intenção é cultivar a zamioculca para decorar ambientes”.
Segundo eles, como as folhas são verdes e brilhantes e a planta não exige poda de formação (apenas de limpeza, para retirada de folhas secas), é uma ótima opção para criar pontos de destaque na decoração de salas, varandas, halls de entrada e, até mesmo, em ambientes corporativos.
Eles reforçam que todos os vasos precisam ter furos, para que a água escoe com facilidade, evitando que as raízes apodreçam. “É preciso lembrar também de fazer uma camada de drenagem no fundo do vaso com argila expandida ou brita antes de adicionar o substrato”, recomendam.
Melhor substrato para cultivo
Todas as folhagens cultivadas em vasos precisam de substratos que ofereçam uma boa drenagem, explicam os especialistas do Plantei, “para que a água das regas seja absorvida rapidamente em, no máximo, dois segundos”.
Com a zamioculca não é diferente.
“O substrato para pode ser feito com um mix de terra vegetal, adubo orgânico (pode ser húmus de minhoca) e areia, na proporção de 1:1:1”, ensinam.
Os técnicos dão uma boa dica, ou seja, adicionar um pouco de carvão para deixar o substrato mais drenável, “sem que haja muitas perdas de nutrientes do solo ou das adubações”.
Escolha do local e luminosidade
Como tem ótima adaptação a locais de meia sombra, a zamioculca é uma planta muito requisitada na decoração de ambientes internos e em jardins de inverno.
“Em ambientes externos, é melhor que fique em um local protegido de sol pleno constante, das chuvas excessivas ou de ventos muito fortes”, aconselham os técnicos do blog Plantei.
Frequência de regas
Como tem a capacidade de armazenar mais água que outras espécies, a zamioculca não gosta de regas frequentes. “Apesar de apreciar umidade, pode apodrecer em solos encharcados”, alertam os especialistas.
“Caso o clima da região for muito quente, duas regas durante a semana são recomendáveis. Em regiões de clima frio ou ameno, basta uma rega semanal, ou até regas mais espaçadas”, salientam.
Adubação
Se o substrato for rico em matéria orgânica, os técnicos dizem que não há necessidade de adubo químico. “Mas pode-se usar adubo NPK 10 -10 -10, ou farinha de osso”, recomendam.
A zamioculca é venenosa?
Segundo os técnicos, esta é, sim, venenosa. Todas as partes da zamioculca são consideradas tóxicas, pois esta planta pertence à mesma família da Dieffenbachia (comigo-ninguém-pode).
“Por isso, não deve ser ingerida e precisa ser mantida longe de crianças e animais de estimação. Caso haja a ingestão acidental de qualquer parte da planta, é importante procurar auxílio médico ou veterinário o quanto antes, para evitar maiores problemas”, alertam.
Como fazer mudas de zamioculca?
Segundo os técnicos, é muito fácil produzir mudas. Eles explicam que o primeiro passo é pegar um galho de uma zamioculca adulta e saudável. Em seguida, é preciso cortar as folhas junto ao galho, mantendo o “cabinho”.
Eles destacam que, após cortar as folhas, é necessário colocá-las em um vaso com o substrato para plantio. “Pode-se utilizar um mix pronto para esta finalidade ou utilizar a recomendação de substrato (terra vegetal, húmus de minhoca e areia) já indicados”.
Para que o substrato não fique encharcado e cause o apodrecimento das folhas, os especialistas recomendam que o vaso escolhido para cultivar as mudas tenham uma ótima drenagem.
“As folhas podem ser posicionadas sempre com o cabinho para baixo e enterradas a, aproximadamente, cinco centímetros”, orientam os técnicos do blog Plantei. E acrescentam que é possível colocar várias folhas no mesmo recipiente.
De acordo com os especialistas, o crescimento das mudas é lento, ou seja, o enraizamento acontece de 6 a 8 meses e a planta demora cerca de dois anos para atingir sua altura máxima, cerca de um metro. “Assim, é preciso paciência para quem irá cultivar zamioculca”, dizem.
“O vaso deve ser mantido à meia-sombra e as irrigações serem feitas sempre que o substrato estiver seco, já que elas apreciam umidade. Para isso, pode-se utilizar um borrifador”, aconselham.
“Com o tempo, as pequenas folhas começam a criar raízes e gerar pequenas folhas, produzindo novas mudas de zamioculca. Seus brotos costumam ter uma coloração verde clara e, depois de alguns meses, se tornam verde escuro”.
Os especialistas do Plantei ressaltam que “quando as mudas estiverem firmes e com várias folhas abertas, é hora de fazer o transplante e colocá-las em vasos individuais, assim não competem pelos mesmos nutrientes em um espaço pequeno e podem se desenvolver melhor”.