Elas são resistentes e conseguem viver bem por longos períodos de seca porque armazenam mais água do que outras espécies de plantas
Jardins, vasos grandes, pequenos, altos, baixos, redondos ou retangulares. Não importa. As suculentas são plantas que se adaptam e vivem muito bem em qualquer ambiente. Elas costumam crescer sem muita dificuldade e, por isso, possuem essa fama de “pegar” facilmente, e estão “na moda” em decorações paisagísticas, segundo o Blog Petz.
O engenheiro agrônomo Gilberto Cardoso, do site Pergunte ao Agrônomo, explica que as suculentas têm a capacidade de armazenar quantidade maior de água do que as demais plantas, “assim, conseguem sobreviver em ambientes rústicos e quentes, exatamente como os cactos, que são um tipo de suculenta”.
Cardoso salienta que essa propriedade de reter água é uma das caraterísticas marcantes dessas plantas e “não está presente apenas nas folhas, pois a água pode ser armazenada também no caule e no tronco. Algumas espécies conseguem reter água até nas raízes, permitindo um estoque para períodos mais secos, não necessitando, na maioria das espécies, de rega diária”.
Truques para regar
De maneira geral, ele recomenda regar as suculentas “uma vez por semana, ou a cada duas semanas, quando os dias estiverem mais quentes. Nas estações mais frias do ano, basta fazer a rega apenas uma vez a cada três ou quatro semanas”.
“Um bom truque é verificar a terra. Caso esteja ressecada, já pode fazer a irrigação. Estando ainda com alguma umidade, basta esperar um pouco mais de tempo para regar”, orienta.
O especialista adverte, no entanto, para que seja evitado molhar as folhas, impedindo, assim, que a umidade em excesso debilite as plantas.
Ambiente ensolarado ou sombra?
Os especialistas do Blog Petz ressaltam que as suculentas são ótimas para ambientes internos e se adaptam a diferentes locais. “Entretanto, é um mito acreditar que as essas charmosas plantas sobrevivem em qualquer condição”, afirmam.
Boa dica é reparar as folhas da planta. “Se elas forem verde-escuras, provavelmente são suculentas de sombra e não precisam de sol forte para se desenvolver.
Qual vaso e substrato escolher?
O agrônomo Gilberto Cardoso aconselha utilizar vasos de barro, ou cerâmica, com furos embaixo e evitar usar pratinhos para não acumular água, “uma vez que as suculentas não gostam de terra muito molhada”.
Para que a água penetre na terra e atravesse o vaso com facilidade, ele recomenda uma camada de pedrinhas ou argila expandida no fundo do vaso, “que servirá de base para drenagem da água de chuva ou rega, não permitindo que seu acúmulo cause o apodrecimento das raízes”.
Ele aconselha evitar usar os vasos de plástico, “que também podem dificultar a drenagem da água”. Para o especialista, o substrato usado também faz bastante diferença para que o solo fique bem drenado.
“Uma escolha que costuma funcionar é misturar duas partes de areia para uma de terra vegetal e adicionar perlita, um mineral originário de lava vulcânica”, orienta
Adubando a suculenta
Cardoso destaca ainda que essas charmosas plantas precisam de um solo apropriado e adubação adequada e parcimoniosa para crescerem saudáveis. “Como as suculentas são plantas de crescimento lento, recebem do solo os nutrientes que necessitam para se desenvolverem, desde que seja de boa qualidade”.
Assim, segundo o especialista, não é necessário adubar as suculentas com muita frequência, mas elas se beneficiarão dos fertilizantes, principalmente aqueles de baixo teor de nitrogênio, “que favorecem seu desenvolvimento saudável e conferem a cor esverdeada das folhas. Por isso, o fertilizante deve conter mais fósforo e potássio que nitrogênio”, ensina.
Segundo ele, os adubos usados para impulsionar o crescimento e ajudar no florescimento, tanto podem ser tanto o orgânico como o químico. “As combinações 4-14-8 ou 08-09-09 do adubo NPK são as mais indicadas para as Suculentas”, afirma.
Já o fertilizante líquido é de fácil e rápida aplicação, bastando adicioná-lo ao realizar a irrigação da planta”.
No entanto, ele adverte que o excesso de adubo pode fazer com que as plantas cresçam muito rápido e fiquem deformadas.
Opção caseira para ser usada como adubo é a casca de ovo triturada no liquidificador ou no pilão. Como é rica em cálcio, também incrementa bastante o desenvolvimento das suculentas. Para adubar as plantas, basta polvilhar as cascas de ovos sobre o substrato quando estiverem na textura de farinha.
“Todas as vezes que forem regadas, as plantas irão absorver o cálcio pouco a pouco”, esclarece o especialista.
Dicas preciosas
O agrônomo dá algumas dicas de como usar fertilizantes em suculentas. A primeira é adubar próximo da borda do vaso, ou seja, longe do caule da planta.
Outro conselho é regar a suculenta logo após a adubação para que o adubo penetre no substrato. “As aplicações devem ser realizadas, normalmente, uma vez ao mês e, preferencialmente, no final da tarde ou de manhã cedo. Depois de fertilizadas, as plantas precisam de 4 a 6 horas de luz solar indireta por dia”, orienta.
Mais uma dica importante é fertilizar as plantas no início de sua estação de crescimento. “Mesmo que essa época possa variar entre as espécies de suculentas, o fertilizante pode ser aplicado uma vez na primavera e próxima no outono, antes que inicie a dormência da planta”, ensina.
Outro conselho interessante, para ter as suculentas sempre bonitas, é não adubá-las depois de serem podadas, esperando, no mínimo, um mês para fertilizar.
“Na hora de fazer a adubação da suculenta, mesmo que o fertilizante utilizado seja o líquido, o solo não pode estar seco. É preciso umedecê-lo com água antes”, orienta o especialista.
Finalmente, Cardoso recomenda que plantas doentes, fracas, as recém transplantadas e as que não recebem luz adequada, não sejam adubadas.
Suculentas diferenciadas
O especialista do site Pergunte ao Agrônomo esclarece que algumas suculentas apresentam peculiaridades que as tornam bastante diferentes das demais. São exemplos representativos de suculentas raras as Conophytum subglobosum, Adromischus cooperi ‘Plover Egg’, Faucaria Tuberculosa “Pebbled Tiger Jaws” e Aloinopsis luckhoffii.
Como identificar e cultivar cada gênero
Agave spp
Cardoso destaca que essa é uma das maiores espécies de suculentas, apesar do seu crescimento demorado. “Pode levar de 10 a 50 anos para florescer”.
Ele revela que, “na época de floração, emite um ‘cacho’ de flores do centro da roseta. Suas folhas são em forma de espada, com bordas brancas em algumas espécies”.
Como cultivar
“A agave prefere luz solar direta por, pelo menos, quatro horas diárias, ou indireta forte, quer dizer, é bem resistente ao calor”, explica o especialista.
Para irrigar, é preciso deixar que o solo fique seco, “com exceção do inverno, período em que se deve molhar apenas o suficiente para que as folhas não ressequem”, orienta Cardoso.
De acordo com o agrônomo, para preparar o solo, é necessário utilizar uma parcela de terra de boa qualidade, outra de composto orgânico, uma de areia grossa e meia parcela de carvão vegetal em pedaços bem pequenos.
“Quinze dias antes de replantar, para cada litro de substrato, é recomendável utilizar uma colher de café de calcário dolomítico e a mesma medida de farinha de ossos”, sugere Cardoso.
Outra opção, segundo ele, é simplesmente utilizar terra de boa qualidade e adicionar o adubo orgânico do tipo bokashi. (Veja mais informações sobre esse tipo de adubo).
Aloe spp
“Esse gênero de suculenta tem uma espécie bem conhecida, a famosa babosa (Aloe vera), planta amplamente utilizada na indústria de cosméticos”, sublinha o especialista do site Pergunte ao Agrônomo.
Como cultivar
Segundo ele, a maneira de cultivo da Aloe spp se assemelha com a da agave. “Geralmente, elas florescem no inverno e gostam de luz do sol direta por quatro horas diárias, ou indireta, de forma bem forte.
Para fazer a irrigação, Cardoso aconselha que seja feita “apenas quando a terra estiver quase seca. No inverno, deve-se molhar apenas o suficiente para que as folhas não ressequem”.
Para ele, solos arenosos são melhores para cultivar essa planta.
Crassula spp
São espécies que crescem rapidamente e podem alcançar até 70 centímetros de comprimento. Têm folhas lisas, redondas ou ovais, segundo o especialista.
“As folhas da crassula arborescens tem pontos vermelhos, já a crassula argentea é manchada de branco, amarelo, laranja, rosa, vermelho ou, até mesmo, púrpura”, ressalta.
Ele aconselha que, quinze dias antes de replantar essas espécies, para cada litro de substrato, utilizar uma colher de café de calcário dolomítico e a mesma medida de farinha de ossos. “Ao plantar, é bom acrescentar 1/2 colher café de superfosfato simples”.
– Crassula ovata gollum – Orelha de Shrek
Cardoso esclarece que a crassula ovata gollum possui folhas mais tubulares e as pontas avermelhadas. “É conhecida como ‘orelha de Shrek’, por causa da semelhança com a do personagem do filme de animação computadorizada norte-americano, de 2001”.
Ele ressalta que a ‘orelha de Shrek’ é bastante confundida com a variedade hobbit, ou ‘ET’s fingers’ (dedo de ET).
– Crassula ovata hobbit – ET’s fingers
É semelhante às duas outras cultivares anteriores, gollum e hobbit.
“A ET’s fingers (dedo de ET) possui suas folhas com curvatura mais acentuada do que as outras, quase que fechada na extremidade e é um pouco menor do que as anteriores”, salienta Cardoso.
– Crassula ovata – Planta jade
Essa variedade tem as folhas um pouco mais abertas do que a anterior, parecido com o formato de uma colher. Além disso, tendem a ter uma pequena depressão na parte de trás da ponta da folha”, diz o agrônomo.
O nome popular “planta jade” veio da tonalidade de suas folhas, em verde jade. Essa suculenta floresce no outono, quando brotam flores brancas ou cor de rosa.
Cardoso salienta que a espécie tem boa adaptação, tanto em ambientes sombreados, como naqueles onde é grande a incidência de Sol. “Para fazer a rega da planta jade, basta observar se o solo está seco, normalmente duas vezes por semana, lembrando que no inverno, a frequência e intensidade de rega deve ser reduzida, porque a necessidade de água decresce naturalmente’, afirma.
Ele orienta que a adubação é feita com adubos e fertilizantes próprios para a espécie, duas vezes ao ano, “na primavera e no verão”.
Echeveria spp – Rosa de pedra
Também conhecida como “rosa de pedra”, conta com grande variedade de tipos. É das espécies de suculentas que mais fazem sucesso, seja para plantio em vasos, ou em jardins. Tem formato semelhante à da rosa tradicional e produz plantas de 5 a 30 centímetros de diâmetro.
“De tempos em tempos, essa suculenta emite pedúnculos com flores amarelas, alaranjadas, rosa ou vermelhas”, explica.
Como cultivar
O especialista orienta que a suculenta echeveria prefere luz solar direta por quatro horas diárias, pelo menos, ou indireta forte. “Propaga-se por estacas de folha ou caule”.
Para irrigar, de acordo com ele, é preciso deixar “o solo ficar quase seco, com exceção do inverno, onde deve-se molhar apenas o suficiente para que as folhas não ressequem”, frisa.
– Echeveria elegans – Bola de neve mexicana e Echeveria glauca
Os tipos mais populares são echeveria elegans, conhecida como ‘bola de neve mexicana’, e echeveria glauca, cujas folhas são mais pontudas e apertadas entre si.
Ambos os tipos têm flores em formato de uma “rosa de pedra”. As folhas da echiveria elegans são verde azuladas ou azuis, já as da glauca, também apresentam a tonalidade verde azulada, porém, são mais acinzentadas.
Gasteria spp
Cardoso explica que as gastérias são suculentas com folhas em forma de “língua”.
Como cultivar
“A maior parte das espécies de gasteria spp preferem crescer em meia sombra, ou seja, devem ser protegidas do sol direto”, destaca Cardoso.
Ele orienta que essa espécie gosta de um solo bem drenante e que a planta deve ficar bem firme dentro do vaso. “Pode ser propagada em qualquer estação através das sementes, estacas de galho ou brotos novos”, afirma.
Haworthia spp
As suculentas desse gênero são pequenas e as espécies são endêmicas do sudeste da África. “Formam pequenas rosetas de 7 a 15 cm de diâmetro, com folhas que se dobram sobre si mesmas”, ensina o agrônomo.
Como cultivar
Quase todas as espécies desse gênero, de acordo com Cardoso, adaptam-se bem a meia-sombra, e em solos extremamente drenantes.
– Haworthia atenuatta – Suculenta zebra
Conhecida popularmente como “suculenta zebra”, pois tem estrias de tubérculos brancos, que parecem verrugas e são assemelhadas a listras em contraste com o verde das folhas.
As folhas são grossas e pontiagudas e seu tamanho varia entre cinco e 20 centímetros. “Essa espécie aprecia meia sombra e deve ser regada com mais frequência em dias quentes de verão e, no inverno, com parcimônia, sempre que a terra esteja ressecada e evitando molhar as folhas”, orienta o agrônomo.
Em relação ao solo, ele aconselha que seja bastante drenável e granuloso. Já a adubação, segundo o especialista, é pouco necessária, sendo recomendável, apenas mensalmente, usar fertilizante próprio para suculentas ou adubo NPK 10 10 10.
Graptopetalum paraguayense – Planta fantasma
Esse tipo de suculenta tem a aparência de uma pequena rosa e ganhou o nome popular de “planta fantasma” por causa do pó fosco sobre suas folhas, proporcionando tons um tanto sinistros para a suculenta. Esse pó, entretanto, sai facilmente, bastando passar a mão nas folhas.
“Apreciam tanto meia sombra como Sol pleno, produzindo tons rosados no primeiro caso e azul acinzentados quando cultivadas em intensa exposição à luz solar”.
Segundo o agrônomo, a irrigação dessa espécie deve ser comedida, aguardando o momento que o solo esteja seco e nunca deixando que ele fique encharcado.
Quanto à adubação, ele recomenda que seja feita a cada 20 dias, no verão e na primavera.
Kalanchoe spp
São reconhecidas pela coloração característica de suas folhagens. “A kalanchoe daigremontiana possui folhas verde azuladas, manchadas de púrpura e, em suas bordas denteadas, surgem pequenas réplicas da planta”.
– Kalanchoe tomentosa – orelha-de-gato
As pontas das folhas da orelha-de-gato têm marcações de coloração marrom. Suas folhas também são carnosas e cobertas por pelos finos e brancos, que dá um aspecto aveludado à planta. Alcançam tamanho de até 45 centímetros e suas flores nas cores branca, rosa, vermelha e amarela, não surgem com muita frequência.
Como cultivar
“Vivem bem em solos ricos em material orgânico, bem drenados, em ambientes ensolarado e com quatro horas diárias de Sol direto. As regas devem ser abundantes, porém espaçadas, evitando de molhar as folhas e esperando que o solo seque para regar novamente. O fertilizante pode ser diluído na água de rega, sublinha o especialista.
Cardoso salienta que a Kalanchoe tomentosa propaga-se por estacas de caule, folhas ou novos rebentos”
– Kalanchoe tetraphylla – Orelha-de-elefante
Dependendo da exposição ao Sol, esta espécie de suculenta pode ter muitas colorações, como amarela, avermelhada e verde. Suas folhas parecem orelhas de um elefante, daí seu nome popular.
“Crescem até 60 centímetros e se desenvolvem bem, tanto à sombra, quanto em ambientes com muito Sol. Por isso, a orelha-de-elefante pode ser cultivada em vasos dentro de casa, como também em jardins”, esclarece o especialista.
Segundo ele, devem ser regadas, com abundância, apenas quando o solo estiver bem seco e a adubação realizada entre a primavera e o verão.
Senecios spp
“São plantas com folhas pulverulentas em forma de lágrima, que se justapõem em caules pendentes de até 45 cm de comprimento”, diz o especialista do Site Pergunte ao Agrônomo.
Como cultivar
Ele sugere que sejam seguidas as mesmas instruções em relação à quantidade de luminosidade, rega e preparo da terra de plantio usadas para agave.
“É necessário fertilizar três vezes por ano: no início e no fim da primavera e no fim do verão. Como as folhas são muito quebradiças, é preciso muito cuidado no manuseio”, ensina Cardoso.
Ele explica ainda que essa espécie propaga-se em qualquer estação do ano. Para que isso aconteça, “basta introduzir, na areia, a parte inferior de uma folha inteira”.
– Sedum morganianum – Rabo-de-burro
Denominada popularmente “’rabo-de-burro”, é um dos tipos de suculentas sedum spp. Espécie muito apreciada pelo charme de suas folhas pendentes e carnudas e flores pontiagudas de cores diversificadas, como amarelas, verdes e cor de rosa.
“A sedum morganianum pode variar de tamanho, medindo entre 60 centímetros e passar de um metro”, diz o especialista.
– Sedum multiceps – Estrelinha gorda
Por causa de suas folhas cilíndricas, é denominada popularmente de “estrelinha gorda”. Suas flores, em forma de pequenas estrelas, têm coloração amarela e, normalmente, surgem no outono e no inverno.
“Essa suculenta é muito fácil de ser cultivada. As regas devem ser feitas com bastante moderação, entre uma ou duas vezes por mês. Sua adubação, pode ser realizada mensalmente. Quanto à luminosidade, é recomendável que seja abundante, a pleno Sol”, orienta Cardoso.
– Senecio rowleyanus – Colar de pérolas
Também chamada de “colar de pérolas”, porque as folhas dessa suculenta são pequenas esferas verdes e pendentes, assemelhadas a um colar, que pode medir entre 50 centímetros e um metro. “Essa espécie não aprecia Sol direto, mas, para se desenvolver bem, é conveniente que usufrua de luminosidade por algumas horas diariamente”, explica o agrônomo.
Ele orienta que a “colar de pérolas” precisa ser regada com regularidade e certa abundância, sempre que o substrato estiver seco e adubada em torno de duas vezes por ano.
Aptenia cordifoliam– Rosinhas-de-sol
Com nome popular de rosinhas-de-sol, essas suculentas são pequenas – medem em torno de 15 centímetros de altura – e têm muitas pétalas, cujas cores podem variar do rosa ao roxo.
O agrônomo afirma que essa suculenta dá mais flores quando ficam mais tempo expostas ao Sol direto. “Mas ela se também se adapta se cultivada em ambientes sombreados”.
A rega das rosinhas-de-sol, é diferente conforme a estação do ano. “No inverno, a rega é feita com bastante parcimônia e, no verão, é possível aumentar o volume de água, mas sempre sem exagero”, orienta.
Não é preciso adubar essa espécie com muita frequência, mas “a adubação, a cada dois meses, com adubos que contenham fósforo em sua formulação, irá facilitar o crescimento das flores”, diz o agrônomo.
Adansonia digitata – Baobá Africano
Planta nativa da África, é a maior suculenta do mundo, de acordo com o agrônomo. “Pode chegar a medir até 28 metros de altura, mas geralmente atinge os 25 metros de comprimento.
Como cultivar
Cardoso assegura que é uma suculenta fácil de ser cultivada através de sementes, “mas são raras de se encontrar”.
Ele salienta que a germinação demora de 2 a 6 semanas e deve ser cultivada em solo arenoso. “Além disso, é importante que a terra seja bastante fértil para melhor crescimento”.
Como fazer mudas
É bastante simples e fácil fazer mudas de suculentas, de acordo com Cardoso. “Basicamente, basta retirar folhas saudáveis, com cuidado e cortando o mais rente possível do caule, das espécies que se quer reproduzir. O próximo passo é colocá-las na superfície de uma bandeja, ou recipiente, com areia ou terra arenosa umedecidas. As folhas deverão ficar ‘deitadas’ sobre o solo. Não é necessário plantar a folha”, ensina.
Depois dessa etapa, o agrônomo aconselha deixar que elas descansem em um local com bastante iluminação indireta. “Em alguns dias, surgem as primeiras raízes e, então, basta apoiá-las sobre o substrato em um vaso, sem enterrá-la, que ela se desenvolverá sozinha”.
Ele orienta que, para favorecer o enraizamento das novas plantinhas, “é importante usar um substrato que seja fácil de manusear, não retenha umidade e seja bem leve e poroso”.
Brotinhos
Ele explica que os ‘brotinhos’, então, começam a se desenvolver e, em pouco tempo, estarão formados para serem transferidos para novos vasinhos individuais. A folha que o gerou os brotos ficará seca espontaneamente.
Segundo o agrônomo, as espécies de suculentas que têm uma haste floral, as folhas da haste e até mesmo ela, também serão mudas que podem ser enraizadas.
Para produzir mudas a partir de estacas, o especialista orienta que o correto é sempre cortá-las na lateral do caule, com bastante atenção.
“Se, por acaso, o caule sofrer um ferimento, este poderá ser uma porta para que doenças acometam a planta e, ainda, motivar a desidratação da planta mãe”, alerta.
Ele recomenda, caso isso aconteça, Se, por acaso, o caule sofrer um ferimento, este poderá ser uma porta para que doenças acometam a planta e, ainda, motivar a desidratação da planta mãe”, alerta.
Ele recomenda, caso isso aconteça, “pulverizar o local do ferimento com canela em pó que irá agir rapidamente na cicatrização”, finaliza.