Embora, num primeiro momento, as flores e plantas ornamentais sejam consideradas produtos não essenciais para os consumidores, elas acompanham as pessoas em todas as ocasiões especiais de suas vidas, do nascimento à morte, estando presentes em todas as comemorações importantes: batizados, casamentos, aniversários, datas especiais, formaturas e outros grandes eventos. Trata-se de um mercado tão importante que tem registrado, em média, um crescimento da ordem de 12% ao ano, no Brasil, nos últimos sete anos.
Os principais institutos e órgãos que cuidam da floricultura brasileira creditam esse constante crescimento do setor não só à estabilidade econômica, mas, principalmente, à qualidade alcançada e à diversidade dos produtos disponibilizados anualmente no mercado.
O Brasil, em parceria com a Holanda, é um dos grandes desenvolvedores de novas variedades, com excelentes melhoristas genéticos (briders), que garantem sempre novidades, a cada ano, aliadas à maior durabilidade e qualidade das flores e plantas ornamentais. Essas novidades geralmente são apresentadas ao mercado consumidor durante a Expofl ora, a maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina, realizada todos os anos em Holambra, interior de São Paulo.
Números animadores
Acompanhando o desempenho da economia mundial, o mercado de flores brasileiro mostra vigor e tem estimativas animadoras de crescimento em 2013. Enquanto o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro cresceu apenas 0,9% em 2012, o setor tem registrado um aumento médio anual nas vendas de 12%.
A expectativa é que esse mercado feche o ano movimentando aproximadamente R$ 4,8 bilhões. São números animadores, compartilhados pelo Ibraflor – Instituto Brasileiro de Floricultura, pela Câmara Setorial Federal de Plantas e Flores e pela Cooperativa Veiling Holambra.
Produção brasileira
O Brasil conta, atualmente, com 7,6 mil produtores de flores e plantas. Juntos, eles cultivam mais de 350 espécies com cerca de três mil variedades. Sendo assim, o mercado de flores é uma importante engrenagem na economia brasileira, responsável por 194 mil empregos diretos, sendo 49,5% (96 mil) das vagas relativas à produção; 39,7% (77 mil) relacionadas com o varejo; 3,1% (6 mil) na área de distribuição; e 7,7% (15 mil) em outras funções, principalmente de apoio.