Utilização gera impactos positivos para o ecossistema
De acordo com levantamento da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil é o quarto maior produtor agrícola do mundo. As estimativas de 2023 apontaram uma projeção de US$ 573 bilhões em todo o ciclo do agronegócio.
Esse destaque no nicho se consolidou através de uma ascensão sustentável, que além de visar a dilatação financeira do setor, prioriza manter o equilíbrio do ecossistema. O uso de flores e frutas como matéria prima para os itens utilizados no setor, por exemplo, é um dos fatores que corrobora com esse objetivo.
Conforme avalia o gerente da Hydroplan-EB, Francisco Carvalho, os óleos essenciais extraídos de plantas através de suas folhas, frutos, flores, caule, raízes, rizoma ou sementes, não causam danos ao ecossistema. “Esses produtos têm, como finalidade, aumentar as alternativas de manejo no campo de uma forma sustentável e segura”, explica.
Segundo o executivo, os óleos são empregados como matéria-prima na produção de diversos produtos naturais para diferentes propósitos na área agrícola. Além disso, a seleção de flores e frutas é feita devido aos seus diversos efeitos, como ações repelentes, antioxidantes, dispersantes e penetrantes.
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Como isso impacta no ecossistema
Para o gerente, utilizar componentes vegetais em produtos agrícolas não só traz vantagens econômicas, mas também oferece benefícios ambientais relevantes. “Esses ingredientes naturais são fontes ricas em compostos bioativos, como os mencionados óleos essenciais, e sua extração pode ser realizada de maneira sustentável, sem prejudicar o meio ambiente, contribuindo para a manutenção do equilíbrio ambiental em um contexto em que a preservação dos recursos naturais é fundamental em escala global”, acrescenta.
Os efeitos desse foco se propagam não somente no ambiente natural, mas também na qualidade dos produtos agrícolas finais. A aplicação de óleos essenciais extraídos de flores e frutas, além de proporcionar uma defesa eficaz para as plantações, também representa uma opção saudável tanto para os agricultores quanto para os consumidores.
“Essa abordagem não apenas impulsiona o segmento, mas também evidencia como a combinação entre tecnologia e sustentabilidade pode aperfeiçoar a agricultura nacional”, conclui o executivo.