Nutriente deve ser fornecido pela alimentação (Foto: Shutterstock-DivulgacaoPremieRpet)
Essencial para o bom funcionamento do organismo, a vitamina D está cada vez mais em evidência na medicina humana e veterinária. Porém, diferentemente dos seres humanos, os pets não conseguem sintetizar o nutriente por meio da exposição à luz solar e, por isso, deve ser fornecido por meio da dieta.
Além de ser um nutriente crucial para a absorção de cálcio e fósforo, minerais importantes para a saúde óssea, a vitamina D está associada a uma série de outros benefícios para a saúde de cães e gatos, incluindo o suporte ao sistema imunológico e, a níveis adequados, ajuda a fortalecer as defesas naturais do organismo do animal e a prevenir doenças infecciosas e crônicas.
Conforme explica o coordenador de Capacitação Técnico-Científica da PremieRpet, Rafael Vessecchi Amorim Zafalon, a deficiência desse nutriente está associada a uma série de problemas, como doenças autoimunes, doença inflamatória intestinal, doenças infecciosas, insuficiência cardíaca congestiva e até alguns tipos de câncer.
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Dieta alimentar e equilíbrio
O especialista cita que os alimentos industrializados de alta qualidade – das categorias Super Premium ou Premium Especial – são completos e balanceados, com fórmulas desenvolvidas para atender todas as necessidades nutricionais do pet, incluindo a vitamina D, que é essencial para a saúde de cães e gatos.
“Os alimentos de alta qualidade são desenvolvidos com base científica e cuidadosamente formulados para oferecer exatamente os nutrientes que os cães e gatos precisam em cada fase da vida. Proteínas, aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais, tudo em níveis ideais e em equilíbrio. Os alimentos estão cada vez mais específicos e é possível atender a diferentes condições, de acordo com a idade, raça, porte e outras características do animal”, comenta.
Entretanto, ele alerta que essa suplementação deve ser feita sob orientação de um médico-veterinário, pois tanto a deficiência quanto o excesso de vitamina D podem causar problemas de saúde nos animais. “O excesso desse nutriente pode causar intoxicação, ocasionando náuseas, vômitos, fraqueza, hipertensão arterial e aumento nos níveis de cálcio, sobrecarregando os rins”, explica.
Zafalon acrescenta que, para saber se os níveis de vitamina D do pet estão dentro do ideal, é necessário que o médico-veterinário solicite o exame de sangue específico para essa dosagem. A partir disso, o profissional poderá fazer adaptações na alimentação do animal ou prescrever uma suplementação.
“Suplementos vitamínico-minerais só devem ser utilizados sob recomendação e com acompanhamento do médico-veterinário, e em situações muito específicas, como em algumas enfermidades. Portanto, antes de iniciar qualquer suplementação, é fundamental consultar um médico-veterinário para avaliar a saúde do pet”, orienta o especialista.