Evento valoriza imagem do setor no país
Comunicar e fortalecer marcas. Este foi um dos principais objetivos do 15º Congresso de Marketing do Agro ABMRA, promovido pela Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA), e realizado dia 13 de setembro, na capital paulista.
O evento, considerado uma oportunidade única para troca de conhecimentos e que inspira a criação de marcas fortes no setor, reuniu profissionais especializados na comunicação direta com produtores rurais para um debate de ideias com foco na melhora contínua da comunicação com o setor.
“Para se comunicar com os produtores rurais é preciso conhecê-los. Temos a missão de aprimorar a comunicação entre todos os segmentos da cadeia produtiva, facilitando uma interação mais eficaz”, destacou o presidente da ABMRA, Ricardo Nicodemos.
Na visão da presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Silvia Massruhá, um dos principais desafios para valorizar a imagem do agro no país está na tarefa de demonstrar a sustentabilidade da produção.
“Todos os elos do setor produtivo devem se empenhar para superar a questão. Com isso, podemos adquirir uma visão mais sólida e efetiva, para que possamos comunicar eficazmente com a população urbana e a sociedade em geral”, disse. “É crucial considerarmos a cadeia de valor como um sistema integrado e debatermos a importância da questão socioambiental em todos os seus elos”, completou Silvia.
O evento
Esta edição do Congresso foi composta por cinco painéis com temáticas relevantes para o segmento e contou com a participação de palestrantes de renome da atividade e da comunicação que, além de compartilharem seus conhecimentos, promoveram debates interativos ao final de cada painel.
O presidente da ABMRA, destacou como principais objetivos do evento a necessidade de buscar caminhos e ter uma visão mais apurada sobre tecnologia e formato de trabalho. “Por meio disso, é possível pensarmos em estratégias mais eficazes conjuntamente e falar com os nossos públicos de uma forma diferente; tanto com o produtor rural quanto com o consumidor que está fora da porteira”, concluiu Nicodemos.