O segundo “Prognóstico para a Produção Agrícola” para o ano que vem, divulgado pelo IBGE, traz estimativas iniciais que preveem uma queda de 7,5% na produção de milho e um crescimento de 6,7% na produção da soja
A safra de grãos da temporada 2019/2020 deve chegar ao recorde de 240,9 milhões de toneladas, superando em 33,6 mil toneladas o desempenho do ciclo agrícola de 2018/19. É o que prevê o segundo “Prognóstico para a Produção Agrícola”, levantamento divulgado nesta terça-feira, 10 de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As estimativas iniciais preveem uma queda de 7,5% na produção de milho (7,5 milhões de toneladas) e um crescimento de 6,7% na produção da soja (7,6 milhões de toneladas).
Estimativa de novembro para 2019 | 240,9 milhões de toneladas |
Variação safra 2019/safra 2018 | 6,4% % (+14,4 milhões de toneladas) |
Variação novembro/outubro 2019 | 0,0% (+60,6 mil toneladas) |
Segunda estimativa safra 2020 | 240,9 milhões de toneladas |
Variação safra 2020/safra 2019 | 0,0% (+33,6 mil toneladas) |
De acordo com o IBGE, entre os cinco produtos de maior peso na safra, são esperados três recuos na produção: milho segunda safra (-9,8%), milho primeira safra (-0,8%) e feijão primeira safra (-0,3%). Já as variações positivas serão: algodão (2,0%), arroz (1,0%) e soja (6,7%).
Com relação à área, as variações positivas são: algodão (6,4%), soja (1,8%), milho primeira safra (0,5%) e milho segundo safra (0,3%). Espera-se reduções de área no feijão primeira safra (-0,3%) e no arroz (-2,1%).
Acesse o material de apoio do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) para mais informações.
PRODUÇÃO DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS 2º PROGNÓSTICO PARA 2020 – BRASIL | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|
Produtos Agrícolas | Projeção | % | Prognóstico | % | Total | Part % |
ALGODÃO HERBÁCEO (em caroço) | 29 882 | 0,7 | 4 258 939 | 99,3 | 4 288 821 | 1.8 |
AMENDOIM (em casca) – TOTAL | 548 093 | 93,6 | 37 224 | 6,4 | 585 317 | 0.2 |
AMENDOIM (em casca) 1ª safra | 545 654 | 94,9 | 29 507 | 5,1 | 575 161 | 0.2 |
AMENDOIM (em casca) 2ª safra | 2 439 | 24 | 7 717 | 76 | 10 156 | 0.0 |
ARROZ (em casca) | 258 222 | 2,5 | 10 170 209 | 97,5 | 10 428 431 | 4.3 |
AVEIA (em grão) | 889 786 | 98,5 | 13 986 | 1,5 | 903 772 | 0.4 |
CENTEIO (em grão) | 8 263 | 100 | – | 0 | 8 263 | 0.0 |
CEVADA (em grão) | 340 274 | 100 | – | 0 | 340 274 | 0.1 |
FEIJÃO (em grão) – TOTAL | 1 207 869 | 42,3 | 1 647 011 | 57,7 | 2 854 880 | 1.2 |
FEIJÃO (em grão) 1ª safra | 177 888 | 13,8 | 1 113 654 | 86,2 | 1 291 542 | 0.5 |
FEIJÃO (em grão) 2ª safra | 673 426 | 60,8 | 434 592 | 39,2 | 1 108 018 | 0.5 |
FEIJÃO (em grão) 3ª safra | 356 555 | 78,3 | 98 765 | 21,7 | 455 320 | 0.2 |
GIRASSOL (em grão) | 9 024 | 9,6 | 84 606 | 90,4 | 93 630 | 0.0 |
MAMONA (baga) | 0 | 0 | 27 231 | 100 | 27 231 | 0.0 |
MILHO (em grão) – TOTAL | 29 403 896 | 31,7 | 63 286 870 | 68,3 | 92 690 766 | 38.5 |
MILHO (em grão) 1ª safra | 2 867 933 | 11,2 | 22 832 756 | 88,8 | 25 700 689 | 10.7 |
MILHO (em grão) 2ª safra | 26 535 963 | 39,6 | 40 454 114 | 60,4 | 66 990 077 | 27.8 |
SOJA (em grão) | 4 959 755 | 4,1 | 115 817 512 | 95,9 | 120 777 267 | 50.1 |
SORGO (em grão) | 1 145 299 | 44,1 | 1 452 708 | 55,9 | 2 598 007 | 1.1 |
TRIGO (em grão) | 5 263 545 | 99,6 | 23 764 | 0,4 | 5 287 309 | 2.2 |
TRITICALE (em grão) | 29 930 | 100 | – | 0 | 29 930 | 0.0 |
TOTAL | 44 093 838 | 18,3 | 196 820 060 | 81,7 | 240 913 898 | 100.0 |
FONTE: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação Agropecuária, Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, Nov/2019 NOTA: Para as Unidades da Federação que ainda não dispõem das estimativas iniciais, os dados correspondem à uma projeção obtida a partir das informações de anos anteriores (1) Caroço de algodão (61% do algodão em caroço). |
Algodão herbáceo (em caroço)
Conforme o IBGE, o segundo prognóstico da safra para 2020 estima uma produção de sete milhões de toneladas de algodão herbáceo (em caroço), podendo atingir um crescimento de 2% em comparação à safra de 2019.
A área plantada de 1,7 milhão de hectares deve crescer 6,4%. Estima-se que a safra do ano que vem obtenha um rendimento médio de 4.062 quilos por hectare, um declínio de 4,1% frente à safra do ano anterior.
Em relação à estimativa do mês anterior, houve um crescimento de 2,2% em decorrência dos aumentos de 1,9% da área plantada e de 0,2% no rendimento médio.
Segundo o Instituto, o aumento mais substancial está sendo aguardado pelo Estado de Mato Grosso (2,8% ou 130,5 mil toneladas), que deve responder por 68,3% da cotonicultura nacional, alcançando 4,8 milhões de toneladas.
Arroz (em casca)
A estimativa para 2020 para o arroz em casca é de 10,4 milhões de toneladas, um crescimento de 1% sobre 2019. O rendimento médio deve ter alta de 3,2%, saltando para 6,3 mil quilos por hectare, enquanto a área plantada deve apresentar uma redução de 3%.
Em relação ao mês anterior, a estimativa da produção do cereal caiu 0,6%, tendo a área plantada retraído 1,2%, apesar do aumento de 0,6% no rendimento médio.
Em novembro, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul reavaliaram negativamente suas produções em 14,1% e 18,3%, respectivamente, com declínios de 60.379 e 11.116 toneladas, na mesma ordem.
Maior produtor de arroz do País, o Rio Grande do Sul deve participar com 70,3% do total, com uma produção estimada em 7,3 milhões de toneladas, um acréscimo de 2,2% em relação a 2019. A área plantada caiu 2,7%, enquanto o rendimento foi estimado com alta de 3,5% ou 7.678 quilos por hectare.
Segundo produtor nacional de arroz, Santa Catarina estima uma produção de 1,1 milhão de toneladas e um rendimento médio de 7.470 quilos por hectare, um aumento de 0,6% em relação à safra de 2019.
Feijão (em grão)
A safra 2020 de feijão em grão é estimada em 2,9 milhões de toneladas, uma redução de 6% em relação a 2019. A primeira safra deve produzir 1,3 milhão de toneladas; a segunda, 1,1 milhão de toneladas e a terceira safra, 455,3 mil toneladas.
A área a ser colhida na safra de verão (primeira safra) deve alcançar 1,6 milhão de hectares, um declínio de 2,3% em relação a 2019, enquanto o rendimento médio, de 846 quilos por hectare, deve apresentar uma queda de 0,1%.
Milho (em grão)
Ainda segundo o Prognóstico do IBGE, para o milho em grão em 2020 é estimada uma produção de 92,7 milhões de toneladas, uma redução de 7,5% em relação à safra 2019, o que representa queda de 7,5 milhões de toneladas.
De acordo com o Instituto, mantém-se a tendência de um maior volume de produção do milho na segunda safra, devendo participar com 72,3% da produção nacional para 2020, contra 27,7% de participação da primeira safra de milho.
Para a primeira safra de milho, a previsão é de 25,7 milhões de toneladas, 0,8% menor em relação ao mesmo período de 2019.
No caso do milho segunda safra, a estimativa da produção é de 67 milhões de toneladas, um declínio de 9,8% em relação a 2019, apesar de crescimento de 0,3% na área a ser colhida.
Soja (em grão)
A segunda estimativa para a soja, no ano que vem, soma 120,8 milhões de toneladas, um crescimento de 6,7% em relação a 2019. A área a ser plantada é de 36,5 milhões de hectares, um aumento de 1,8%. O rendimento médio estimado é de 3.315 quilos por hectare, alta de 4,8%.
Dentre os maiores produtores da oleaginosa, o Estado de Mato Grosso, que deve responder por 27,3% do total, estima colher 33 milhões de toneladas, um crescimento de 2,2% em relação a 2019, em decorrência do aumento de 2,2% na área a ser plantada.
Segundo maior produtor e responsável por 16,4% do total nacional, o Paraná estima produzir 19,8 milhões de toneladas, um acréscimo de 22,5% ocasionado pelo crescimento de 21,7% do rendimento médio.
Terceiro maior produtor de soja do Brasil, o Rio Grande do Sul prevê uma produção de 19,2 milhões de toneladas, o que deve render um crescimento de 3,6% sobre 2019.
Para Goiás é estimada uma produção de 11,3 milhões de toneladas, um aumento de 4,9%; seguido por Mato Grosso do Sul, com 9,5 milhões de toneladas (11,1%); Minas Gerais, com 5,7 milhões (9,7%); Bahia, com 5,4 milhões (2,9%); Maranhão, com 3,2 milhões (10,8%); e Tocantins, com 2,8 milhões (7,5%). Para o Piauí, estima-se uma produção de 2,2 milhões de toneladas, com declínio de 5,5%.
Estimativa de novembro
Em novembro, conforme levantamento do IBGE, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019 alcançou 240,9 milhões de toneladas, um novo recorde para a produção de grãos do País.
Esse desempenho é 6,4% superior ao obtido em 2018 (226,5 milhões de toneladas) e estável (0%) em relação à divulgada em outubro (mais 60,6 mil toneladas).
Já a estimativa da área a ser colhida foi de 63,2 milhões de hectares, 3,7% maior que a de 2018 (mais 2,2 milhões de hectares) e 0,1% maior em relação a estimativa do mês anterior (mais 31,8 mil hectares). O recorde anterior foi da safra 2017, com 238,4 milhões de toneladas de grãos.
O arroz, o milho e a soja representam 92,9% da estimativa da produção e respondem por 87,0% da área a ser colhida. Em relação a 2018, houve aumento de 7,0% na área do milho, de 2,6% na da soja, de 41,7% na de algodão, e queda de 9,5% na área de arroz. Já na produção, ocorreram quedas de 4,0% para a soja e de 12,0% para o arroz, e aumento de 23,2% para o milho e de 39,8% para o algodão.
Grandes regiões
Entre as grandes regiões, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição: Centro-Oeste, 111,3 milhões de toneladas; Sul, 77,3 milhões de toneladas; Sudeste, 23,4 milhões de toneladas; Nordeste, 19,1 milhões de toneladas e Norte, 9,8 milhões de toneladas.
Em relação a 2018, ocorreram aumentos de 9,3% na Região Norte, de 10,2% na Região Centro-Oeste, de 3,7% na Região Sul, de 0,2% na Região Nordeste e de 2,3% na Região Sudeste. Em relação às unidades da federação, Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,0%.
As variações mais acentuadas nas estimativas das produções ocorreram no Pará (58.579 toneladas), no Mato Grosso (45.680 t), no Mato Grosso do Sul (23.662 t), em Tocantins (15.620 t), em Goiás (9.009 t), no Maranhão (7.384 t), Minas Gerais (2.133 t), Ceará (-1.740 t),Piauí (6.325 t), Alagoas (-17.103 t), Paraíba (-21.686 t) e Paraná (-53.100 t).
Cereais de inverno (em grão)
Dados do IBGE indicam que a safra de inverno é estimada em 6.592.364 toneladas, com o trigo participando com 79,8% do total ou 5.258.273 toneladas; a aveia, com 14,1% ou 928.534 toneladas; e a cevada, com 6,1% ou 405.557 toneladas.
Em relação ao trigo, houve queda de 0,9% na produção em relação ao mês anterior. O Paraná, segundo maior produtor, teve 2,1 milhões de toneladas, declínio de 2,0% em relação ao mês anterior. O Rio Grande do Sul manteve as estimativas de produção do mês anterior.
Na região Sudeste, Minas Gerais estimou 253,0 mil toneladas, crescimento de 1,0% em relação ao mês anterior. No Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul informou retração de 8,2% na produção, queda de 9,0% no rendimento médio.
A produção de trigo de 2019 encontra-se 0,9% menor que a de 2018, com declínio de 45,5 mil toneladas (0,9%). A produção gaúcha foi estimada em 2,3 milhões de toneladas, aumento de 32,2% em relação a 2018, o que torna o estado o maior produtor nacional.
Segundo o IBGE, a estimativa para a produção da aveia foi de 928,5 mil toneladas, um declínio de 1,1% em relação ao mês anterior. O clima adverso, com ocorrência de excesso de frio e geadas não pouparam as lavouras na Região Sul. Contudo, em relação ao ano anterior, a estimativa da produção de aveia apresenta crescimento de 4,3%, com aumentos de 3,6% na área plantada, de 3,3% na área colhida, e de 1,0% no rendimento médio.
Para a cevada, a produção estimada foi de 405,6 mil toneladas, declínio de 0,7% em relação ao mês anterior. A área a ser colhida alcançou 111,6 mil hectares, um aumento de 11,1%, e o rendimento médio, de 3.634 quilos por hectare, declinou 0,7%. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção de cevada apresenta crescimento de 24,8%.
O Paraná apresenta uma estimativa de produção de 241,5 mil toneladas, um declínio de 1,1% em relação ao mês anterior, em decorrência do rendimento médio que caiu no mesmo valor. A estimativa da produção gaúcha encontra-se em 148 mil toneladas.
Feijão (em grão)
Sobre a produção total de feijão, a comparação com o mês de outubro mostra que houve declínios de 0,8% na estimativa da área colhida e de 0,7% na área de produção, além de um aumento de 0,2% no rendimento médio. A produção estimada foi de três milhões de toneladas. Em relação à safra de 2018, a produção total de feijão foi 2,2% maior.
A primeira safra de feijão foi estimada em 1,3 milhão de toneladas, uma retração de 0,6% na produção frente à estimativa de outubro. Na região Nordeste houve declínio de 1,8% frente ao mês anterior. A comparação anual para a primeira safra mostrou uma redução de 14,4% na produção, refletindo variações negativas de 11,5% na área colhida e de 3,3% no rendimento médio.
A produção da segunda safra (de 1,1 milhão de toneladas) foi superior à de 2018 em 15,7%, apesar da retração de 4,6% na área plantada. Os Estados com maiores estimativas de produção para essa safra foram: Paraná (31,4%), Minas Gerais (17,3%), Mato Grosso (10,6%) e Bahia (10,1%).
Para a terceira safra de feijão, a previsão é de declínio de 0,5% na produção em relação à estimativa de outubro. O Mato Grosso do Sul divulgou uma redução de 29,1% na estimativa de produção. Contudo, a produção encontra-se 27,5% superior à de 2018, com aumentos em São Paulo (31,0%), Paraná (48,0%) e Minas Gerais (8,9%).
Milho (em grão)
Sobre a última informação, a produção de milho em grão se manteve, totalizando 100,2 milhões de toneladas, um novo recorde da série histórica do IBGE. Em relação ao ano anterior, a estimativa da produção encontra-se 23,2% maior, havendo incrementos de 15,1% no rendimento médio, de 6,3% na área plantada e de 7,0% na área colhida.
Na primeira safra de milho, a produção alcançou 25,9 milhões de toneladas, decréscimo de 0,1% em relação a informação do mês anterior. Em relação a 2018, a produção foi 0,6% maior. Em novembro foram reavaliadas as produções do Pará (1,9%), Maranhão (0,1%), Piauí (-0,4%), Rio Grande do Norte (-2,3%), Paraíba (-27,7%), Rio de Janeiro (-15,6%), Mato Grosso do Sul (-1,7%), Mato Grosso (-0,1%) e Goiás (-0,3%).
Para a segunda safra, a produção encontra-se em 74,3 milhões de toneladas, com declínio de apenas 12,1 mil toneladas em relação ao mês anterior. A produção está concentrada em quatro estados, que respondem, juntos, por 87,0% da 2ª safra: Mato Grosso (42,0% do total), Paraná (18,1%), Mato Grosso do Sul (13,2%) e Goiás (13,7%). Este volume de produção de milho 2ª safra é recorde da série histórica.
Soja (em grão)
A produção estimada de soja em grão foi de 113,2 milhões de toneladas, aumento de 0,1% em relação ao mês anterior. A colheita da leguminosa encontra-se concluída na maioria das unidades da federação. Em novembro, o Mato Grosso do Sul elevou em 1% sua produção, tendo apurado uma área plantada e colhida 0,7% maior, e rendimento médio com crescimento de 0,3% em relação ao mês anterior.
A produção foi de 8,5 milhões de toneladas. Mato Grosso (0,1%) e Goiás (0,1%), dentre os produtores mais importantes, também realizaram pequenos reajustes de suas produções.
Em relação ao ano anterior, a produção da oleaginosa declinou 4,0%, com reduções mais expressivas na Bahia(-15,8% ou 986,0 mil toneladas), Minas Gerais (-5,3% ou 285,7 mil toneladas), São Paulo (-11,5% ou 392,1 mil toneladas), Paraná (-16,1% ou 3,1 milhões de toneladas), Mato Grosso do Sul (-13,5% ou 1,3 milhão de toneladas) e Goiás (-4,7% ou 531,3 mil toneladas).
Em contrapartida, houve aumentos relevantes nas produções do Mato Grosso (2,0% ou 642,2 mil toneladas) e do Rio Grande do Sul (5,5% ou 956,6 mil toneladas).
Sorgo (em grão)
A estimativa da produção de sorgo em grão alcançou 2,6 milhões de toneladas, crescimento de 0,6% em relação ao mês anterior.
O Pará reavaliou os dados do cereal, informando um aumento de 114% na área plantada e na área a ser colhida. A produção no Estado foi de 39,8 mil toneladas, aumento de 147,5% em relação ao mês anterior.
O rendimento também foi revisto, e aumentou 15,7%. No Mato Grosso do Sul, a produção declinou 11,0%, com a área plantada e colhida decrescendo 8,1% e o rendimento médio retraindo 3,1%.
Em relação ao ano anterior, a produção apresenta crescimento de 14,7%, com destaques para Goiás (19,8%), Minas Gerais (7,0%), São Paulo (75,7%), Piauí (170,8%), Tocantins (36,4%), Mato Grosso do Sul (47,3%) e Pará (223,2%).
Houve declínios da produção em Mato Grosso (-16,3%), na Bahia (3,8%), no Distrito Federal (-20,6%), no Maranhão (-62,5%) e no Rio Grande do Sul (-7,8%). Goiás e Minas Gerais respondem por 75,6% da produção brasileira do cereal.