Empresa provê estrutura de comunicação e dados com segurança e autonomia para o produtor rural
Com a evolução das exigências mercadológicas e, consequentemente, a necessidade de adequação a um sistema de produção cada vez mais eficiente e sustentável, os produtores têm que se adaptar a essa realidade para conseguirem se manter competitivos, não só no desenvolvimento das atividades do campo, mas também em relação aos novos hábitos de consumo.
Diante desse cenário, a tecnologia e suas ferramentas de inovação têm se mostrado grandes aliadas dos sistemas de produção do setor. Afinal, o agro precisa estar conectado.
Segundo o Arquiteto de Soluções de TI e presidente diretor comercial da Alive Tech, Raphael Cunha de Lima, no mundo digital, as informações corretas e os processos automatizados aceleram cada vez mais a produção de insumos, “aumenta a produtividade dos colaboradores, melhora a qualidade dos produtos e processos, tornando-os cada vez mais seguros, além de facilitar o controle da produção e a comunicação com o consumidor”.
O empresário conta que a empresa é fruto de um fusão de anos de experiência no mercado de integração de alta tecnologia com uma paixão que ele e seu sócio, engenheiro de Redes de Telecomunicação, vice-presidente e diretor técnico, Carlos Eduardo Romani, têm pelo agronegócio. “Nosso DNA sempre foi integrar as melhores soluções mundiais e inovadoras para o negócio dos clientes.”
Conforme explica Lima, o objetivo da empresa é desenvolver um ambiente tecnológico, simples, autossuficiente, seguro e escalável para que os produtores e clientes possam fluir em seus negócios sem nenhum problema relacionado à TI.
“Além de soluções para a conectividade e comunicação, também montamos usinas solares para produção e geração de energia para a fazenda e também produção e geração de energia para venda”, relata.
Desafios
De acordo com o especialista, o agro é um setor que sofre muito com a dificuldade de acesso às operadoras de telecomunicações e companhias de energia, que muitas vezes não conseguem entregar o básico, como um sinal de celular, muito menos uma internet para o mínimo de comunicação, e quando a energia chega a esses lugares é de forma precária e instável.
“Sem autonomia e conectividade o produtor restringe seus negócios e até mesmo perde safras por não ter acesso a quem precisa do que ele produz no campo, fora a quantidade de maus negócios que são feitos todos os dias, por causa de uma comunicação limitada e não segura”, avalia Lima.
Na visão do executivo, atualmente, o principal desafio do produtor rural é estar conectado com o mundo. “Nesse sentido, um de nossos diferenciais é prover comunicação através de fibra ótica ou antenas via satélite com a qualidade da Americana Xpace-x Starlink, geração de própria de energia com painéis solares, soluções de segurança digital e física CFTV com IA (inteligência artificial) nas câmeras”, informa.
Ele acrescenta que esses sistemas atendem desde a gestão da fazenda até o monitoramento da lavoura e do gado. “As câmeras com IA também são capazes de detectar focos incêndio e gerar alertas, fazer reconhecimento fácil, contagem de animais e mapeamento de calor”, diz. “Essas são algumas entre outras soluções que temos hoje na empresa”, completa.
O produtor no comando
De acordo com o executivo, grandes negócios hoje são fechados de forma virtual e quem não vende pela internet está fadado à falência. “Se a cereja do bolo é a venda e hoje a venda é online, todo plano de negócio do produtor deve seguir esta tendência, pois o futuro já começou”, comenta Lima.
Ele destaca ainda que gerir a fazenda com o aporte da tecnologia da informação, além de todas as vantagens já mencionadas, traz também liberdade geográfica, permitindo ao produtor ter acesso ao seu negócio na palma da mão, em qualquer lugar do mundo.
“No entanto, percebemos que esse setor não tem a atenção que merece no quesito de tecnologias para segurança, comunicação, conectividade, autonomia, flexibilidade e suporte em TI”, observa Lima.
“O sertanejo pode ter acesso a essas tecnologias e usufruir de todos os benefícios de maneira autônoma, uma vez que a implementação é feita por meio da energia solar, com projetos escaláveis e sistemas solares capazes de alimentar toda a fazenda e, se for o desejo do produtor, gerar energia elétrica também para outras localidades”, finaliza.