Elas são indicadas para produtores dos estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo e região sul de Mato Grosso do Sul
Das nove variedades, duas são lançamentos: uma delas é a BRS 316 RR, que tem como característica a tolerância a herbicidas à base de glifosato. Esta cultivar apresenta crescimento determinado e tem o ciclo precoce, sendo sua maturação média de 120 dias.
Além disso, a BRS 316 RR possui resistência a algumas das principais doenças da soja, como o cancro da haste, a mancha “olho-de-rã”, a pústula bacteriana, a podridão radicular de fitóftora, a podridão parda da haste e o mosaico comum.
Este lançamento também é moderadamente tolerante ao vírus da necrose da haste e resistente ao nematoide Meloidogyne javanica e moderamente resistente ao Meloidogyne incognita.
BRS 317: soja convencional com alto poder produtivo
Outro lançamento da Embrapa é a BRS 317, cultivar de soja convencional que tem como diferencial o alto potencial produtivo. A cultivar possui crescimento determinado e é de ciclo semi-precoce, com maturação média de 125 dias. Esta cultivar também apresenta resistência a doenças importantes que afetam a soja como o cancro da haste, a mancha “olho-de-rã”, a pústula bacteriana e o mosaico comum.
A BRS 317 é moderadamente resistente à podridão parda da haste e ao oídio, sendo resistente ao nematoide Meloidogyne incognita. A pesquisadora Divania de Lima destaca a necessidade de rotacionar semente de soja convencional com semente transgênica ao longo dos anos. “Essa prática é importante para evitar que o uso continuado de soja transgênica favoreça a resistência de plantas daninhas ao glifosato”, alerta.