Controle de parasitos na entrada do confinamento promove bem estar e possibilita ganho de produtividade
A produção de carne bovina a partir dos confinamentos cresce ano a ano no Brasil e tem contribuído para consolidar o país como membro ativo do comércio mundial de proteína animal. A expectativa de atingir uma marca em torno de 4,5 milhões de bovinos engordados e terminados sob confinamento na atual safra devolve ao setor a relevância perdida nos anos de crise financeira, entretanto, representa também um desafio para se manter elevada produtividade e qualidade da carne produzida. Assim, os cuidados relativos ao controle sanitário e bem estar dos rebanhos são premissas de grande importância.
O ritmo intensivo da operação confere ao confinamento um caráter de produção em escala industrial, onde nutrição e sanidade são peças-chave na garantia do sucesso do negócio. “A alimentação corresponde ao segundo item de maior importância nos custos do confinamento, só perdendo para os valores pagos na aquisição dos animais. Com relação às principais verminoses, em geral, os bovinos terminados sob confinamento são acometidos por doenças subclínicas, que podem afetar a conversão alimentar”, destaca Marcos Malacco, médico veterinário da Merial Saúde Animal.
Absorção de nutrientes
“A presença de vermes redondos no aparelho digestivo, mesmo em níveis subclínicos, pode interferir no apetite normal dos animais, bem como na digestão, absorção e aproveitamento dos nutrientes. Tudo isso passa despercebido. Assim, os esforços empreendidos com a correta e dispendiosa nutrição podem ser subaproveitados nos animais com cargas subclínicas de vermes gastrointestinais”, explica Malacco.
Para o controle deste problema, o mercado brasileiro já dispõe de soluções, como a molécula endectocida Eprinomectina. Tal molécula apresenta potência singular sobre os principais vermes redondos que podem afetar os bovinos. Além disso, atua sobre importantes parasitos externos sendo indicada no controle da mosca-dos-chifres, berne e como auxiliar no controle do carrapato, o que pode ser importante na entrada dos animais nos currais de confinamento. Segundo o especialista da Merial, a aplicação da endectocida Eprinomectina logo na entrada dos animais no confinamento é a solução que muitos confinadores vêm usando com sucesso para atenuar os efeitos dos principais parasitos internos nos bovinos.
Benefícios
A molécula apresenta grandes benefícios, como alta potência e alta persistência de controle contra os principais vermes redondos dos bovinos, proporcionando condições para maior produtividade; ausência de carência ou período de retirada para o abate dos animais tratados.
“No mercado, é oferecida na forma de aplicação via pour on, o que resulta em menor estresse e não determina lesões na carcaça dos animais tratados passíveis de serem penalizadas no frigorífico, que pode ocorrer quando empregamos produtos pela via injetável, por exemplo”, esclarece o médico veterinário Marcos Malacco.