Desenvolvido e já patenteado pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o equipamento é capaz de multiplicar mudas de plantas com higiene, segurança e economia. O biorreator funciona a partir de um sistema de frascos de vidro interligados por tubos de borracha flexível, pelos quais as plantas recebem ar e solução nutritiva por aspersão ou borbulhamento. Ele pode reproduzir elementos diferentes, como células, tecidos ou órgãos, que ficam armazenados no biorreator.
Como explica o pesquisador responsável, João Batista Teixeira, o instrumento reduz significativamente os custos com mão-de-obra, além de acelerar o ciclo de produção e aumentar a produtividade. Isso porque possibilita uma produção monitorada, com condições de cultivo controladas e com menor manipulação das culturas. “O biorreator representa uma ótima opção para as empresas de fruticultura, produção de plantas ornamentais, reflorestamento, papel e celulose e madeireiras”, afirma Teixeira.
Apresentado ao público em uma feira em Goiás, em abril, o equipamento apresenta ainda outras vantagens em relação aos métodos tradicionais de produção de mudas, como adaptabilidade a diversas espécies vegetais; uniformização da produção; simplicidade de montagem; geração de produtos isentos de pragas e doenças e redução do custo total por unidade produzida.