O milho é, hoje, um dos cereais mais expressivos cultivados no país. A cada safra, são verificados aumentos na produção total e na produtividade. A média da produtividade é menor do que 4.000 kg/ha, muito baixa se considerados os potenciais que as sementes de milho têm, sobretudo os híbridos. Já se obteve, a título de curiosidade, mais de 16.000 kg/ha em concurso de produtividade. Portanto, é perfeitamente possível se aumentar a produtividade e, consequentemente, a produção do milho no Brasil sem grandes aumentos de área plantada.
Na cultura do milho, o correto manejo é fundamental para o sucesso da lavoura. Escolher bem a semente, colher na hora exata é muito importante; mas nada disso será suficiente se alguns passos, durante o crescimento das plantas, não forem bem observados. O controle correto de doenças, pragas e plantas daninhas, por exemplo, é essencial Estar atento às condições do solo e do clima da região onde será cultivado o milho também é muito importante. Como o Brasil é um país muito grande, a diversidade regional também é enorme. Para tentar suprir e acompanhar tamanha diversidade, existem hoje mais de 300 sementes diferentes de milho no mercado brasileiro. Ou seja, existem sementes para todo tipo de produtor rural, para toda região brasileira e para diferentes objetivos.
A densidade de plantio (número de plantas por unidade de área) e o espaçamento (distância entre as fileiras) também são itens muito importantes para o sucesso da lavoura do milho. Existe uma tendência para diminuição do espaçamento, que a cada safra tem sido menor. Mas pesquisadores da Embrapa alertam que isso é bom até certo ponto. Da mesma forma, no caso da densidade existe a chamada “densidade ótima”, quando normalmente o milho expressa todo seu potencial genético de produtividade. A partir deste ponto, normalmente a produtividade cai porque as plantas passam a competir entre si por nutrientes.