A aplicação de fertilizantes orgânicos associados a bactérias e fungos pode aumentar a produtividade de uma lavoura em até 50%, orienta o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA/ONU). Além disso, estes microorganismos melhoram o aproveitamento da água e dos nutrientes e ajudam a combater doenças e, consequentemente, o uso de defensivos.
O Microgeo é um substrato probiótico capaz de alimentar os micro-organismos do rúmen bovino em Compostagem Líquida Contínua (CLC), produzindo, assim, o adubo biológico. Misturado à água e esterco, pode aumentar a produtividade das lavouras, como na de cana-de-açúcar, em até 18%. A fermentação de Microgeo com água e esterco ou conteúdo ruminal bovino, origina um adubo biológico que pode ser utilizado na adubação do solo e foliar em todas as culturas e pastagens, apresentando uma relação custo-benefício atrativa para o produtor rural.
Resgate de tecnologia
Segundo Paulo Antonio D’Andrea, engenheiro agrônomo da Microgeo, esse trabalho traz a possibilidade de o agricultor resgatar uma tecnologia muito utilizada no passado. “Basicamente, o agricultor implanta um tanque dentro da propriedade, a chamada biofábrica. 15% do volume desse tanque são cheios com esterco bovino e 5% com Microgeo. Com isso, ele usa a atividade biológica da própria região, considerando que o rúmen do boi tem uma diversidade de micro-organismos muito grande”, afirma o engenheiro.
Aplicado no solo, esse adubo ajuda a reconstituir a flora biológica “como se fosse de uma mata nativa”, compara D’Andrea, favorecendo melhor estruturação da terra e redução do estresse hídrico. O engenheiro agrônomo ressalta ainda que a aplicação dessa tecnologia consegue reduzir o custo de produção, ao mesmo tempo em que aumenta produtividade. Isso pode ser comprovado a partir da análise de solo, que mostrará maior eficiência dos nutrientes com a adubação biológica e a consequente redução do uso de fertilizantes, pois melhora a eficiência de utilização dos elementos químicos pouco móveis no solo, como exemplo o Fósforo.
Custo
D’Andrea estima que em lavouras de grãos, por exemplo, o custo dessa tecnologia fica em torno de R$ 68,00 por hectare. Para ele, é um valor pequeno considerando todas as interfaces que serão beneficiadas com esse tipo de adubação. O agrônomo conta que no norte do Paraná, pelo segundo ano consecutivo, o campeão de produtividade de milho usou a adubação biológica.
Informações:(19) 3404-6581 – tecnico@microgeo.com.br