O centro de pesquisa realiza estudos sobre técnicas de melhoramento genético, desenvolvimento de novas variedades de cultivos – Foto: Leonardo Alvarenga
A China é o maior produtor mundial de arroz e tem a tecnologia como forte aliada nesta atividade. Na última segunda-feira (15), uma equipe da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e do SNASH (SNA Startup Hub) visitou a Base de Pesquisa em Melhoramento Genético da empresa Zhongken Jinxiu Huanong e o Instituto de Ciências e Tecnologia de Arroz-Peixe, na China, como parte da programação do Seminário em Gestão do Desenvolvimento Sustentável Agrícola e Capacitação de Redução da Pobreza no Brasil, do qual a SNA e o SNASH estão participando a convite do Ministério de Agricultura e Assuntos Rurais daquele país.
Como representantes das duas instituições estão o vice-presidente da SNA e CEO do SNASH, Leonardo Alvarenga, o diretor jurídico da SNA, Frederico Price Grechi, além de Melina Guelman (SNASH). Também estão integrando o grupo três startups da Rede SNASH Premium: Já Entendi AGRO, Manejebem e Conéctar.
O centro de pesquisa visitado pela delegação brasileira na China realiza estudos sobre técnicas de melhoramento genético, desenvolvimento de novas variedades de cultivos, além de mecanismos de demonstração tecnológica. Em adicional também acontecem estudos sobre técnicas de seleção, processamento, embalagem, armazenamento e logística de sementes agrícolas.

A criação conjunta de arroz e peixes é uma prática agrícola tradicional na China – Foto: Leonardo Alvarenga
Arroz-peixe
A criação conjunta de arroz e peixes é uma prática agrícola tradicional na China, onde os peixes ajudam a controlar pragas e fertilizar o solo, enquanto o solo e a água beneficiam os peixes. Essa técnica é vantajosa para o uso do espaço, para quem não dispõe de tanques ou lagos.
As tecnologias de edição genômica representam uma fronteira do conhecimento atual, auxiliando na criação de cultivares mais eficientes e resistentes a doenças, pragas e estresses ambientais, contribuindo para a segurança alimentar.
Na prática, os campos de arroz inundados servem como berçários e áreas de alimentação para peixes como o medaka (peixe-arroz) e camarões. A água destas áreas de cultivo é usada para sustentar os peixes, enquanto estes ajudam na manutenção da limpeza da água e sua oxigenação, e também a controlar plantas daninhas e mosquitos.

Na prática, os campos de arroz inundados servem como berçários e áreas de alimentação para peixes – Foto: Leonardo Alvarenga
Delegação brasileira
A delegação brasileira que está participando do seminário inclui ainda representantes dos governos estaduais do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e da Bahia, além do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA) e também da Embrapa Solos, totalizando 29 integrantes.
Por Larissa Machado / larissamachado@sna.agr.br