Proteção dos rebanhos de produção aumentou 1.106% nos últimos 4 anos
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) apontou uma evolução no mercado de seguros voltados para proteger rebanhos de produção, e pelo seguro de animais, focado em salvaguardar equinos e bovinos de elite.
Dados da CNseg mostraram que, no período de 2018 a 2022, a procura pelo seguro pecuário registrou um aumento de 1.106%, movimentando R$ 70 milhões. Já o seguro de animais, registrou crescimento de 92%, chegando a R$ 20,2 milhões no ano passado.
Além disso, em um período de cinco anos, esses tipos de seguro arrecadaram mais de R$ 226 milhões, o que mostra avanços consistentes anualmente, conforme constatado pela pesquisa da Confederação.
Outros indicativos
O mercado de seguros para animais de criação tem acompanhado o crescimento do setor agropecuário no Brasil. Essa informação foi revelada em uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em setembro de 2023.
Durante o período analisado, houve um aumento considerável na quantidade de gado no país, atingindo um total de 234,4 milhões. Segundo a pesquisa, esse número equivale a um crescimento de 4,3%, ou seja, 9,8 milhões de animais a mais em comparação com o ano de 2021, quando o efetivo era de 224,6 milhões.
Esse resultado é o maior já registrado na Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), que coleta dados estatísticos desde 1974, quando o rebanho total era de 92,5 milhões de animais. Vale destacar que os números são referentes ao cenário em 31 de dezembro de cada ano.
Comparativo
Comparando esses números com os dados do Censo Demográfico 2022, também produzido pelo IBGE, a nova edição da PPM destaca que o rebanho bovino, com seus 234,4 milhões de cabeças, superou em 15,4% o número de habitantes no país.
“Esse aumento e a crescente procura por seguros pecuários e de animais demonstram a importância desses produtos para proteger os investimentos dos produtores rurais e garantir a sustentabilidade do nosso agronegócio em constante expansão”, analisa o CEO e Fundador da Sonhagro, Romário Alves.