Propriedades ficam no Cerrado Mineiro e passaram por avaliação de programa britânico focado na agricultura sustentável
O Guima Café – Grupo BMG, com fazendas localizadas em Varjão de Minas e Patos de Minas, na região do Cerrado Mineiro, recebeu a certificação Regenagri®, programa internacional de agricultura regenerativa que visa garantir a saúde da terra e o cuidado com quem nela vive.
Apenas quatro fazendas de café no mundo têm esse certificado que foi concedido após criterioso processo de avaliação, realizado no fim de maio, para obtenção do título de Cafeicultura Regenerativa.
“Sermos certificados pelo trabalho que desenvolvemos com a agricultura regenerativa nas nossas fazendas é um grande reconhecimento. Para nós, a natureza, as boas práticas agrícolas e tecnologias são grandes aliadas no projeto de expansão da cafeicultura sustentável”, afirma diz Lucimar Silva, COO da empresa.
“Temos trabalhado fortemente nesse sentido, para fazermos algo relevante em nossas propriedades, com foco na produção de cafés de forma responsável através da agricultura regenerativa, atendendo as necessidades do presente e cuidando do futuro”, acrescenta a COO.
O Guima Café é produzido em fazendas localizadas em planícies e vales com altitude média de 1.030 metros. Ao todo são 1.300 hectares, sendo 700 ha plantados com café plantado com capacidade de produção anual de 35 mil sacas, sendo 70% do tipo especial. Além do selo de denominação de origem Região do Cerrado Mineiro, também possui o Certificado da RainForest Alliance desde 2008, Certifica Minas, AAA da Nespresso e Café Practices.
Boas práticas
Concedido pela Control Union, empresa britânica presente em mais de 70 países, o certificado reconhece as boas práticas adotadas e o uso da tecnologia aliada ao manejo responsável, garantindo alta produtividade da lavoura em harmonia com o bioma onde a propriedade está inserida, no caso do Guima Café, o Cerrado.
A avaliação é feita in loco por especialistas, que seguem diversos critérios de certificação,que sustentam a medição dos principais indicadores por meio de dados na fazenda. Essas métricas incluem gestão do solo, gerenciamento da energia e hídrico, otimização dos insumos agrícolas, introdução de soluções biológicas e orgânicas, entre outras. Tudo isso tem um efeito direto sobre a saúde do solo, biodiversidade e cursos d’água, enquanto reduzem as emissões e sequestra carbono.
Os resultados são monitorados por meio de um modelo de melhoria contínua, que permite ver como a implantação de práticas regenerativas está contribuindo positivamente no agro ecossistema das fazendas ao longo do tempo. No fim da avaliação, o cartão de pontuação indica quais áreas têm bom desempenho em relação aos critérios e quais precisam de melhorias. “Essas avaliações são importantes, pois nos permitirão dar continuidade nos aspectos positivos e buscar melhorias para os pontos de atenção. As avaliações baseadas numa visão sistêmica contribuirão para o caminho que estamos buscando”, complementa Lucimar Silva.
Na filosofia do Guima Café, o passado é a base para entender o presente. A origem direciona a busca das soluções e a ciência oferece os mais seguros indicadores. Segundo, o equilíbrio entre práticas e ideologias é o caminho para as transformações na cafeicultura.
“A agricultura regenerativa é um passo fundamental para o fortalecimento do trabalho que desenvolvemos nos últimos anos em busca do equilíbrio econômico, social e ambiental, além de zelar pelo futuro do planeta e das novas gerações”, arremata a COO.