O campo demanda vários tipos de soluções tecnológicas em praticamente em todas as áreas. Atualmente, ideias simples com proposta de valor objetiva são as iniciativas com mais chances de sucesso.
Nesse sentido, caminha a passos largos, no Brasil, o movimento das startups voltadas para o agronegócio. Chamadas de agrotechs (tecnologia para o agro) ou agtechs (tecnologia de agricultura), são empresas que oferecem produtos inovadores para o setor.
Para ter ideia, nos últimos cinco anos, este segmento cresceu 70% no país, graças ao cenário positivo impulsionado pelos investimentos de grandes corporações, principalmente na agropecuária.
“O potencial das startups do agro tem levado multinacionais – como a Monsanto, Bunge e Basf – a investirem nessa área”, comenta Alexandre Bio Veiga, sócio da AgVali e coordenador do Comitê de Agtech da Associação Brasileira de Startups (ABStartups).
Empreendedor, Biz Dev (Business Development) e diretor do mesmo Comitê da instituição, Maikon Schiessl ressalta que as agtechs “estouraram”, no Brasil, a partir da venda da The Climate Corporation para a Monsanto (sua afiliada brasileira de agricultura digital), em 2013, por cerca de um bilhão de dólares. “Desde então, as startups voltadas para o agro vêm ganhando destaque, com investimentos importantes no país”, salienta Schiessl.
Agricultura de precisão
Segundo o diretor da ABStartups, a agricultura de precisão e outras formas de tecnologia agrícola existiam muito antes de 2013, mas a venda da Climate Corporation despertou interesse na área e esse mercado vem crescendo.
“Um relatório da Agfunder mostra que o setor saltou de 2,06 bilhões de dólares, em 2014, para 4,6 bilhões no ano passado”, destaca Schiessl, explicando que a Agfunder é uma plataforma de investimento online, líder no mercado, voltada para investidores credenciados que procuram aplicar seu dinheiro em empresas de alimentos e tecnologias agrícolas.
Dados da ABStartups apontam que já existem 4.180 startups cadastradas no país, sendo 23 voltadas para o agronegócio, além de 14 empresas de áreas relacionadas, como as de meio ambiente. Como nem todas as empresas estão cadastradas, a Associação calcula que existam, hoje, mais de 50 empreendimentos.
“No momento, nossa instituição, o comitê de Agtech da ABS está mapeando as startups de agro existentes no Brasil. Em breve, lançaremos um relatório completo”, anuncia Schiessl.
Caso Monsanto
Recentemente, a Monsanto – empresa de agricultura e biotecnologia e produtora de herbicidas – anunciou sua entrada no fundo de investimentos “Brasil Aceleradora de Startups” (a BR Startups), com um aporte inicial que pode variar entre R$ 250 mil e R$ 1,5 milhão.
Isso demonstra as boas perspectivas desse novo nicho de negócios no país. Com o investimento da norte- americana Monsanto, esse fundo passará a investir em “aceleradoras” que estejam desenvolvendo ou já desenvolveram programas de inovação tecnológica para a agropecuária.
Apesar da compra da Monsanto pela Bayer, o processo de fusão não foi concluído ainda e por esse, entre outros motivos, o projeto com as startups continua normalmente. Segundo a assessoria de comunicação da empresa, foram 80 inscrições, número que surpreendeu. O resultado final deve ser divulgado nos primeiros meses do ano que vem.
O processo de escolha, que está aberto a startups com, pelo menos, dois sócios e faturamento anual entre R$ 300 mil e R$ 10 milhões, começou em cinco de julho e terminou no dia sete de agosto deste ano.
Fundos de investimentos
Diretor-geral da SP Ventures, gestora de fundos de investimentos de venture capital (VC), Francisco Jardim ressalta que, no Brasil, por trás das startups estão grandes empresas, como a Telefônica, além de fundos estrangeiros e do Fundo de Inovação Paulista (FIP), por exemplo, que conta com o apoio e recursos da Desenvolve SP, da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), entre outras companhias de investimentos.
O FIP conta com um capital comprometido de R$ 105 bilhões a ser investido, até 2017, no fomento de empresas de base tecnológica. Os aportes variam entre R$ 2 milhões e R$ 6 milhões por empresa. A SP Ventures, gestora do Fundo de Inovação Paulista, tem como prioridade o investimento em startups voltadas para a tecnologia do agronegócio em São Paulo.
“Já investimos em dez startups do setor”, informa Jardim.
Descobertas
A SP Ventures traz as mesmas metodologias que os fundos de venture capital praticam nas empresas de tecnologia do Vale do Silício, voltada para as startups do agro brasileiro.
Fazendo analogia ao maior parque tecnológico do mundo, nos EUA, no Brasil, a expressão Vale do Silício é geralmente empregada para se referir ao Porto Digital, em Recife (PE) engloba o Porto Digital, em Recife (PE); ao Parque Tecnológico do Rio, no Rio de Janeiro (RJ); ao Tecnopuc, em Porto Alegre (RS); ao Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP); ao Sapiens Parque, em Florianópolis (SC); e ao Polo Tecnológico de Campinas, que conta com empresas de alta tecnologia e universidade, como a Universidade Estadual de Campinas, no Estado de São Paulo.
“Aportamos muito mais do que dinheiro. Participamos da gestão das empresas, ajudando o empreendedor a descobrir seu modelo de vendas e de negócio; a implantar as melhores práticas de governança corporativa, por meio de conselhos de administração experientes, que apoiam o time nas decisões difíceis; além de recrutar os melhores talentos e otimizar sua estrutura de capital”, pontua Jardim.
Segundo ele, a SP Ventures mantém um relacionamento estreito com fornecedores de capital, dispostos a financiar o crescimento das companhias do seu portfólio, nos mais variados estágios de crescimento e desafios.
“Estamos falando desde instituições de fomento e crédito, por meio das quais podemos estruturar financiamentos em longo prazo, com carência e juros que se encaixam na geração de caixa operacional da empresa, até novos investidores locais e internacionais especializados em companhias maiores. Por exemplo, já captamos recursos da Intel Capital para uma das nossas investidoras”, anuncia.
Oportunidades
Jardim informa que existem várias opções de investimentos dentro do espaço das startups de agtechs e farmtechs (voltadas para a pecuária). “Olhamos com muita atenção a agricultura de precisão, que apresenta oportunidades para companhias de softwares em nuvem, além de drones, processamento de imagens de satélite, entre outros segmentos”, cita.
A computação em nuvem (em inglês, cloud computing) se refere ao armazenamento de dados em computadores e servidores compartilhados e interligados pela internet e que poderão ser acessados, remotamente, de qualquer lugar, a qualquer momento.
O executivo também menciona como promissora a “Internet das Coisas” (do inglês, Internet of Things – IoT), tecnologia que conecta aparelhos, veículos e outros objetos à web, usando sensores eletrônicos. Como exemplo, ele destaca as estações meteorológicas inteligentes “que capturam uma riqueza enorme de dados locais transmitindo-os para a nuvem, cruzando com dados públicos e regras agronômicas, que retornam como inteligência para o produtor rural”.
Conforme Jardim, essas aplicações servem para otimizar processos de irrigação e gerar alertas contra riscos iminentes de aparecimento de doenças nas plantações. “Temos um investimento nessa vertical com a AgroSmart, agtech localizada em Campinas (SP), que foi selecionada para integrar um programa de transferência tecnológica junto à Nasa (sigla em inglês para National Aeronautics and Space Administration, dos EUA).
A AgroSmart, que também fez parte da primeira turma do Google Campus Brasil, foi premiada em um concurso de inovação promovido pela Coca-Cola”, informa.
Ecossistema perfeito
Na opinião do diretor-geral da SP Ventures, o Brasil conta com um ecossistema perfeito para criar campeãs próprias no agronegócio, da mesma forma que israel e o Vale do Silício norte-americano criam as suas, de forma recorrente, há mais de 40 anos.
“Contamos com centros de pesquisa de excelência, um mercado interno robusto que oferece escala e um capital humano no agronegócio, com resiliência empreendedora comprovada.”
Em resumo, Jardim acredita que as agtechs são o melhor caminho para elevar a agricultura brasileira a outro patamar de competitividade e valor agregado. “Também acredito que são o único caminho para criarmos campeãs nacionais verdadeiramente sustentáveis”, acrescenta.
Movimento natural
Coordenador do projeto “Incubadora Tecnológica ESALQTec”, localizada no AgTechValley, no Vale do Piracicaba (SP), Sérgio Marcus Barbosa avalia que, como o agro é o “negócio do Brasil”, é natural esse movimento crescente das startups no setor.
“Precisamos sempre ressaltar que as soluções desenvolvidas por elas são essenciais para o desenvolvimento sustentável no seu tripé social, ambiental e econômico”, salienta. Em sua visão, existe um grande potencial para o desenvolvimento de startups na região de Piracicaba, porque elas precisam estar próximas aos centros geradores de conhecimento e recursos humanos, como universidades, instituições de pesquisa e grandes empresas inovadoras. “Temos tudo neste nosso ecossistema, além da ótima qualidade de vida”, diz Barbosa.
Princípios
De acordo com o diretor do Comitê de Agtech da ABStartups, Maikon Schiessl, as agtechs seguem os mesmos princípios das demais startups de outros segmentos: são empresas inovadoras associadas à tecnologia.
“Metodologias – como Lean Startup e Customer Development – ajudam a nortear a criação de uma empresa e a aumentar as chances de sucesso”, esclarece. Para explicar os termos, Lean Startup é um conjunto de processos usados por empreendedores para desenvolver produtos e mercados, combinando desenvolvimento ágil de software, desenvolvimento de clientela (Customer Development) e plataformas existentes de software (usualmente, FOSS).
Schiessl ainda destaca que existem vários lugares onde é possível buscar ajuda, tais como o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas); aceleradoras que tenham interesse no mercado de agtechs; incubadoras de bases tecnológicas; além da própria ABStartups, que desenvolve programas de capacitação e promove cursos e eventos para a evolução de ecossistemas regionais e empreendedores.
Time de sucesso
O time de uma startup de sucesso – seja de agtech ou não – deve reunir características profissionais complementares. “Na agtech, acredito que a mistura de jovens com perfil empreendedor, profissionais com experiência no mercado do agro e cientistas com espírito empreendedor resulta em um bom casamento”, salienta Schiessl.
Para ele, “quando os investidores decidem investir em uma startup, eles não olham apenas para a solução, olham também para o próprio empreendedor e para seu poder de oratória, de persuasão, de paixão pelo negócio, além de seu potencial futuro de dedicação”.
Obstáculos
Apesar do cenário promissor, o diretor do Comitê de Agtech da ABStartups aponta obstáculos: “O mercado de agtech ou agrotech enfrenta um abismo entre o segmento de early adopter (visionário) e early majority (pragmático). Um estudo mostrou que o gap de adoção de tecnologias disruptivas não está somente no Brasil. Nos Estados Unidos, as agtechs também estão enfrentando o mesmo problema”.
A tecnologia disruptiva ou inovação disruptiva é um termo que descreve a inovação tecnológica, produto ou serviço, que utiliza uma estratégia disruptiva, em vez de revolucionária ou evolucionária, com o intuito de derrubar uma tecnologia existente e dominante no mercado.
A explicação para o fenômeno (early adopter versus early majority), segundo Schiessl, tem quatro motivos principais:
- Enquanto não há dados de vendas publicamente disponíveis para o Comitê de Agtech, as discussões com os agricultores indicam que as maiores ofertas das agtechs ainda não são amplamente aceitas neste momento;
- Competidores individuais ganharam, rapidamente, uma fatia do mercado, mas ainda não viram um movimento consistente em early adopter para clientes pagantes;
- A adoção lenta pode influenciar a percepção de taxas de adoção: as taxas de adoção de early adopter são, por vezes, distorcidas por descontos ou versões betas disponibilizadas gratuitamente. “Existe uma distinção importante entre o uso exploratório de beta e a integração da tecnologia, de fato, com o negócio. Alguns agricultores estão também explorando várias ofertas em paralelo, durante a fase de beta teste”, comenta o diretor do Comitê de Agtech da ABStartups;
- A pirâmide demográfica invertida do agricultor norte-americano (62% com até 55 anos e 33% com idade superior a 65 anos), por exemplo, mostra que uma maioria importante dos tomadores de decisão tem aposentadoria no horizonte. “O apetite pelo risco certo e retornos financeiros atrasados reduzem a atratividade de atualizações de sistemas”, pontua.
Preocupações
Atualmente, os fatores mencionados, segundo Schiessl, são as principais preocupações das agtechs brasileiras. “Sofri dois anos com este problema e afirmo que ainda será, por algum tempo, a dor das startups futuras. Ao considerarmos a promessa e o potencial de uma agtech, o desafio reside mais na velocidade de adoção do que a viabilidade tecnológica subjacente.”
Ele indica, apesar disto, algumas medidas que podem ajudar os empreendedores das agtechs a ultrapassarem este abismo:
- Justificar o valor acrescentado pelos produtos das agtechs, provando sua viabilidade econômica.
- Demonstrar a eficácia por meio científico, com estudos independentes, que confirmem a viabilidade agronômica e o impacto no mercado.
- Apresentar modelos inovadores de confiança e de relacionamento com os agricultores, tentando tirar os intermediadores dos canais existentes, hoje, e diminuindo os “ruídos da comunicação”. “Como exemplo, cito o Nubank no mercado de fintech, que revolucionou o atendimento ao consumidor e marketplaces, que eliminam a intermediação na negociação.”
- O termo fintech (junção das palavras, em inglês, financial e technology) é, atualmente, usado para todas as startups que criam inovações na área de serviços financeiros, com processos baseados em tecnologias.
- Marketplace é uma modalidade de comércio online pela qual, dentro de um único site, várias empresas podem vender seus produtos, sem arcar com custos financeiros de um e-commerce.
- Pegar um nicho de mercado para construir um market share inicial e estabelecer uma estratégia beach head. Market share serve para definir o grau de participação de uma empresa no mercado, relacionado às vendas de um determinado produto; ou para tratar da fração do mercado controlada por ela. Traduzido livremente como “cabeça de praia”, beach head, dentre várias explicações, significa “agilidade para adaptar a um mercado dinâmico e competitivo”.
- Enfatizar a facilidade de uso e sistemas de compatibilidade com toda a cadeia produtiva da propriedade rural. “Não é somente o agricultor que pode ser usuário, mas também o mecânico de equipamento, o motorista de caminhão, o operador de máquina, o engenheiro agrônomo etc. Tecnologia embarcada e produtos, que são um ajuste no ecossistema da fazenda, irão ganhar força mais rapidamente com os agricultores carentes de tempo.”
‘Mortalidade’ das startups
Dados globais da consultoria Allmand Law indicam que cerca de 90% das startups, de modo geral, encerram suas atividades no segundo ano de vida. O primeiro estudo sobre “mortalidade” das startups nacionais, realizado recentemente pela Startup Farm, indica que 74% delas fecham após cinco anos, no Brasil.
“Três em cada quatro startups vão falhar, e isso é normal. Eu mesmo já falhei na última startup que fundei, e olha que não foi por falta de investimentos. E o maior motivo? Briga entre sócios e por não oferecer uma proposta que ‘converse’ com o mercado”, relata o diretor do Comitê de Agtech da ABStartups Para evitar esse risco, Maikon Schiessl dá algumas dicas:
1 – Bom acordo de acionistas: No início da startup, é fundamental fechar um bom acordo entre acionistas. “Isto evita muita dor de cabeça como, por exemplo, o tempo mínimo que o sócio precisa ficar na empresa para ter uma participação, e o tempo máximo que ficará para ele ‘vestir’ todas as ações (vesting), que pode variar de quatro a cinco anos”, orienta.
2 – Posicionamento de mercado (ou erro de pesquisa): “Se você tivesse um “e-commerce de cuecas”, qual seria seu público alvo? Homens ou mulheres? “Uma observação: curiosamente, quem compra cuecas são esposas e mães, na maioria das vezes.”
3 – Falta estratégia de mercado (em inglês: go-to-marketing strategy): Muitas startups são de fundadores extremamente técnicos, com foco demasiado no produto a ponto de esquecerem do mercado.
“Para ir à etapa de crescimento, uma startup precisa olhar um tanto para fora do produto e focar no mercado, analisar o que vai fazer para ganhar “campo”, clientes e blindar o mercado. É aí que a falta de um founder Biz Dev (profissional desenvolvedor de negócios) ou de vendas pode prejudicar a empresa”, alerta Schiessl.
Para mais informações sobre startups e agrotechs/agtechs, acesse www.abstartups.com.br.
Béth Mélo e Marjorie Avelar – Especial para A Lavoura
Bayer também apoia ideias inovadoras
Assim como a Monsanto, a Bayer, que comprou a primeira recentemente, também investe em soluções voltadas para o agronegócio, a exemplo do programa de inovação aberta Grants4Traits.
Pesquisadores de universidades, instituições científicas ou startups de todo o mundo, que estejam trabalhando em traits, com o intuito de viabilizar um aumento de produtividade, qualidade e da segurança em cultivos agrícolas, são incentivados a participar desse novo projeto da multinacional.
O Grants4Traits pretende encontrar novas propostas e tecnologias promissoras, que possam resultar no desenvolvimento de traits ou abordagens inovadoras, com o propósito de elevar o rendimento e o controle de insetos, plantas daninhas e doenças em cultivos agrícolas.
De acordo com a Bayer, isso inclui, por exemplo, soluções que protejam as lavouras de herbicidas ou diminuam a pressão das plantas daninhas; novas abordagens para otimizar genes ou expressões, atividades e a regulação de proteínas; ou soluções para proteger as lavouras de insetos, nematoides ou doenças fúngicas.
Assistência
Além do financiamento de projetos promissores, a empresa também pode oferecer assistência científica e desenvolver quaisquer projetos de pesquisa ou ideias, ao fornecer seus próprios conhecimentos e tecnologias. Posteriormente, esse apoio pode ser estendido por meio de parcerias de pesquisa de longo prazo.
As inscrições para o Grants4Traits podem ser submetidas fácil e rapidamente por meio de um website. Apenas informações não confidenciais devem ser submetidas.
Incentivo
Com essa iniciativa, a Bayer pretende impulsionar inovação em sementes e traits. “A agricultura necessita urgentemente de novas soluções. Cultivos em todo o mundo estão enfrentando pressão crescente de plantas daninhas, insetos, doenças e condições climáticas desfavoráveis. Nós, da Bayer, consideramos a inovação o principal motor para solucionar esta questão”, diz Adrian Percy, head global de Pesquisa e Desenvolvimento da divisão Crop Science da Bayer.
“Esse desafio, no entanto, é grande demais para uma empresa sozinha. É por isso que empresas grandes ou pequenas, universidades e institutos de pesquisa precisam unir forças para, em conjunto, sustentar a inovação e encontrar as melhores soluções para uma agricultura sustentável”, comenta Percy.
O Grants4Traits é o próximo projeto de inovação aberta da divisão Crop Science da Bayer, após o lançamento bem-sucedido, em fevereiro de 2016, do Grants4Targets, uma iniciativa cujo objetivo é encontrar novos modos de ação na proteção de cultivos. Desde então, aproximadamente 67 propostas foram apresentadas, e a Bayer apoiou mais de 20 projetos dentre elas.
Fonte: Bayer