O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou a presença do contaminante dietilenoglicol em mais 11 lotes de cervejas Backer. Até o momento, são mais nove produtos da Cervejaria Backer contendo a substância tóxica, além da Belorinzontina, a primeira a ser identificada com o contaminante..
As demais marcas da Backer incluem as cervejas Capixaba, Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2, Corleone e Backer Trigo. Até o dia 18 de janeiro (data da puiblicação do quadro abaixo), as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 32 lotes contaminados.
Diante do risco iminente à saúde pública, o Mapa definiu, em reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a interdição das marcas de cerveja Backer com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.
Também acertou, com a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a realização dos procedimentos de intimação da empresa para recall dos produtos em que já foi constatada a contaminação, bem como dos produtos que ainda não tiveram a idoneidade e segurança para o consumo comprovadas. A medida é preventiva e vale para todo o Brasil.
Em nota oficial, o Ministério afirma que “segue atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas”.
“Ressaltamos que a empresa permanecerá fechada até que existam condições seguras de operação. Reafirmamos que os produtos somente serão liberados para comercialização mediante análise e aprovação do Mapa.”