Veículos aéreos não tripulados, os vants, vêm auxiliando a agricultura de precisão por meio de sensores, câmeras e displays. Agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global desse mercado
O mercado de drones ou veículos aéreos não tripulados (vants) cresce a passos largos, especialmente impulsionado pelo agronegócio, devendo movimentar 76 bilhões de dólares entre os anos de 2016 e 2022, conforme perspectivas recentes divulgadas pela empresa BIS Research.
Esse é o cenário mundial da agricultura de precisão que envolve a fabricação e utilização desses equipamentos, que contêm hardwares – dispositivos CNSS/ GPS, sensores, câmeras e displays –, além de apresentarem sistemas e serviços de gestão associados.
Outra pesquisa referente ao ano passado, publicada pela Consultoria PWC, destaca que a agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global da indústria de drones. E esse percentual só tende a crescer nos próximos anos.
Agora, junte a esses números o fato de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ter aprovado o uso de aeronaves não tripuladas em todo o País. Liberado oficialmente em três de maio de 2017, o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC) no 94/2017 apresenta as normas que tornam as operações, com esses tipos de equipamentos, mais viáveis e seguras.
As novas regras visam à complementação das relacionadas às operações de drones, já estabelecidas pelo departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e pela Agência nacional de Telecomunicações (Anatel). Veja em http://www.decea.gov.br/drone e http://ow.ly/IFzw30bxQDo.
É importante ressaltar que as operações com equipamentos completamente autônomos, em que o piloto não tem condição de intervir remotamente no funcionamento deles, continuam proibidas no Brasil.
Setor aeroagrícola
Diretor-executivo do sindicato nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Gabriel Colle salienta que, para o setor aeroagrícola, “essa regulamentação preenche uma lacuna importante para o desenvolvimento do segmento de aeronaves não tripuladas”.
“O Sindicato já vinha acompanhando, desde 2015, a formatação das regras no Brasil e tem estado de olho no desenrolar dos fatos em outros países. Acreditamos que, por aqui, esse processo é mais tranquilo, até porque o próprio setor de aeronaves não tripuladas tem permanecido conosco, inclusive, com uma empresa de drones associada ao Sindag”, ressalta.
Colle acredita que o próximo passo será permanecer atento para que a legislação seja cumprida e, quando for o caso, possa ser aprimorada.
“Os próprios empresários da aviação agrícola percebem os drones como uma possível ferramenta em suas empresas. Mas trata-se de algo relativamente novo, que ainda pode desbravar inúmeras possibilidades no mercado. Por isso, é necessário prestar a atenção sobre como vai ficando o tráfego no céu e seguirmos conversando, para manter todo mundo seguro”, alerta o diretor-executivo do Sindag, em entrevista à Strider, gentilmente cedida à Revista A Lavoura.
Tipos de vants
Conforme a Anac, por definição, aeromodelos são as aeronaves não tripuladas remotamente pilotadas, usadas para recreação e lazer. As aeronaves remotamente pilotadas (RPAs), por sua vez, são aquelas utilizadas para outros fins, como experimentais, comerciais ou institucionais.
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil, ambos só podem ser operados em áreas com, no mínimo, 30 metros horizontais de distância das pessoas não anuentes ou não envolvidas com a operação. Além disso, cada piloto remoto só poderá operar um equipamento por vez.
Para comandar um aeromodelo, as normas da Anac são bem simples: basta respeitar a distância-limite de terceiros e observar as regras do Decea e Anatel (acesse os links informados anteriormente).
Preços
De acordo com Ulf Bogdawa, diretor e CEO da SkyDrones Tecnologia Aviônica S/A, “os preços dos drones são bastante relativos, pois, ainda hoje, muitas pessoas usam Phantom da DJI, que custa entre R$ 6 mil e R$ 10 mil, para tirar ‘fotos’ no campo”.
“Equipamentos profissionais (vants de asa fixa) vão de R$ 60 mil a R$ 100 mil; multirotores ou drones profissionais variam entre R$ 20 mil a R$ 60mil”, informa o executivo.
Já os drones de pulverização de dez quilos de carga útil, para aplicação de produtos químicos, com peso máximo de decolagem de 25 quilos e que fazem apenas um hectare por voo, cita Bodgawa, “custam em média de R$ 80 mil a R$ 120 mil”.
“As câmeras multiespectrais, por sua vez, que podem ser acopladas tanto ao drone quanto ao vant, giram em torno de R$ 50 mil e podem ser importadas legalmente.”
Conforme Eduardo Goerl, cofundador da Arpac – Aeronaves Remotamente Pilotadas de Alta Capacidade, muitos produtores rurais costumam comprar drones de uma loja do Paraguai (www.gabahoby.com). “Os preços estão em dólares. no caso de importação, a taxa fica em 60% mais o ICMS (Imposto de Contribuição sobre Mercadorias e Serviços) de cada Estado.”
Em São Paulo, onde está localizado o maior mercado de veículos aéreos não tripulados do País, o executivo indica que o produtor pesquise os mais variados preços pelo site www.dronestore.com.br. A Drone Store, inclusive, destaca possuir uma oficina especializada em multirotores com técnicos treinados e todas as ferramentas necessárias para montagem ou qualquer tipo de reparo necessário na aeronave.
Linha de crédito
Uma boa notícia para os produtores rurais, que desejam investir na compra drones, é a recente criação do Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Ele foi desenvolvido para oferecer uma linha de crédito aos produtores que precisam de conectividade no campo, por meio da aquisição de equipamentos de agricultura de precisão. O intuito é melhorar ainda mais a gestão das propriedades rurais, pela informatização e acesso à internet.
No ciclo agrícola 2017/18, as taxas de juros são de 6,5% ao ano, índice menor em relação ao cobrado no período anterior, que foi de 8,5%. O Inovagro ainda permite que o Lucas Bastos, da Horus Aeronaves diz que é possível aumentar a capacidade produtiva, economizar insumos e garantir o sucesso do investimento agrícola por meio do uso de drones.
Produtor possa pagar até 5% do valor do projeto para o profissional responsável, também pelo mesmo financiamento.
No site do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é possível saber quem pode contratar (no caso, produtores rurais pessoa física e jurídica, além de cooperativas), o que pode ser financiado pelo Inovagro e como solicitá-lo.
Para mais informações, acesse http://ow.ly/miml30eGhYH (link encurtado).
Aeromodelos
Aeromodelos com peso máximo de decolagem – incluindo o peso do equipamento, da bateria e de eventual carga – de até 250 gramas não precisam ser cadastrados junto à Anac. Já os aeromodelos operados em linha de visada visual, de até 400 pés acima do nível do solo, devem ser cadastrados. Nesses casos, o piloto remoto do aeromodelo deve ter licença e habilitação para manipular o drone.
Vale ressaltar que a linha de visada visual (VLOS ou Visual Line Of Sight) é uma linha imaginária que une dois objetos sem interceptar obstáculos, de modo que uma pessoa na posição de um dos objetos possa ver o outro.
Para pilotar aeronaves não tripuladas RPAs, todos os pilotos remotos e observadores que auxiliam o piloto remoto, sem operar o equipamento, devem ter no mínimo 18 anos. Para pilotar aeromodelos de uso recreativo, não há limite de idade.
Gestão do agronegócio
Diretor de projetos e COO da Horus Aeronaves, Lucas Bastos destaca que a agricultura de precisão oferece tecnologias de ponta, a exemplo dos vants, para a gestão do agronegócio.
“A partir de equipamentos desenvolvidos especialmente para esse ramo como, por exemplo, os drones, os produtores podem aumentar a capacidade produtiva, economizar insumos e garantir o sucesso do investimento agrícola”, enumera o executivo, em entrevista à Revista A lavoura.
Antes de essa tecnologia existir, “o diagnóstico e as análises sobre a plantação e sobre a produção agrícola exigiam maior tempo e recursos, e não tínhamos grande precisão e confiança acerca dos dados”, lembra Bastos.
A Horus Aeronaves é uma empresa catarinense que fabrica vants desde 2014, com foco no desenvolvimento de soluções em aerolevantamentos. A companhia oferece tecnologias próprias, tais como: Verok Mapeamento Aéreo (drone multisensor com autonomia de vôo de até duas horas), Maptor (veículo não tripulado de alta precisão com autonomia de até 60 minutos) e Maptor Agro (vant especializado em agricultura de precisão com câmera multiespectral).
Ainda oferece serviços integrados, como a plataforma de processamento de imagens, que facilita a experiência dos usuários que já realizam voos com esses tipos de equipamentos, mas apresentam dificuldades no processamento dos mapas. Para mais informações, acesse www.horusaeronaves.com.br.
Para o CEO da Strider, Luiz Tângari, as tecnologias de sensoriamentos remotos, disponíveis por meio de drones e satélites, podem representar alto ganho para os produtores rurais.
“Até poucos anos, grande parte deles jamais imaginou que essas ferramentas se tornariam acessíveis e seriam utilizadas na gestão inteligente no campo”, comenta Tângari.
Hoje, na visão do executivo, os drones contribuem para processos realizados durante toda a safra – seja no monitoramento, aplicações e/ou na geração de imagens para análises inteligentes de biomassa e NDVI (Normalized Difference Vegetation Index), que em português significa Índice de Vegetação da Diferença Normalizada.
“Utilizado para analisar as condições das lavouras, o NDVI é obtido pelas imagens geradas por sensores remotos, como os drones”, informa Tângari.
Fundada em 2013, a Strider desenvolve inovações tecnológicas para o mercado agrícola, com destaque para a criação do primeiro software de monitoramento e controle de pragas com utilização de Tecnologia da Informação (TI).
Dentre vários equipamentos oferecidos pela empresa, na área de vants se destaca o Strider Space, que permite incorporar imagens de voos de drones, incluindo-os no sistema de geração de alertas.
De modo geral, por meio de fotos geradas via satélite, esse software aponta anomalias na área de plantio, levando em consideração todo o histórico da safra. Para mais detalhes, acesse https://strider.ag.
Acessibilidade
Os drones são ferramentas ideais para monitorar lugares de difícil acesso dentro das lavouras. “Com eles, é possível identificar focos de pragas, reboleiras e falhas no plantio. Tudo isso de forma mais prática”, afirma Tângari.
“Em um canavial, por exemplo, caracterizado por ser geralmente uma área muito extensa, plantado em metros ou hectares lineares, é complicado saber ao certo as condições da lavoura, mesmo utilizando o monitoramento scouting, que é alocar uma pessoa para ir ao meio do canavial”, relata o executivo da Strider.
Em sua opinião, é difícil ter um cenário ideal para saber como está a realidade daquela plantação. “Às vezes, os pequenos problemas concentrados ou distribuídos em vários locais, e que passam batido pelo monitoramento tradicional, podem trazer obstáculos futuros, em outras safras.”
Foco no problema
Por meio das imagens geradas pelos drones, é possível localizar exatamente onde estão os entraves da lavoura.
“Como são equipados com GPS, a georreferência das informações é o grande diferencial, nesse caso, porque você registra as coordenadas e vai combater o problema ou a ameaça apenas naquele foco”, explica Tângari.
Ele diz que, depois disso, “você analisa as imagens para verificar problemas de biomassa, infestação de pragas, plantas daninhas, índice de rebrota e outros detalhes no meio da lavoura”.
“Uma vez diagnosticado algum problema com pragas, por exemplo, conseguimos fazer o levantamento, quantificar a praga e qualificar o potencial de destruição dela. Em um terceiro momento, se for necessário, utilizaremos o drone para fazer uma aplicação localizada, sem a necessidade de deslocar um pulverizador ao lugar ou de aplicar em toda aquela área ou talhão.”
Na prática
Com a utilização de drones no mapeamento aéreoagrícola, conforme o COO da Horus Aeronaves, Lucas Bastos, é possível realizar na prática:
- Detecção de problemas na plantação, por câmeras com sensores NIR (Near Infra-Red), que calculam dezenas informações dos índices de vegetação;
- Mapeamento detalhado da propriedade em formatos como, por exemplo, ortomosaicos, modelos digitais de terreno, modelo digital de superfície, curvas de nível, relevo, levantamento planialtimétrico, entre outros;
Previsão de produção, por meio do acompanhamento de todo o desenvolvimento da lavoura e identificação de problemas de diversas naturezas;
- Cadastro Ambiental Rural (CAR);
- Otimização da aplicação de insumos com auxílio dos drones, que ajudam a identificar os pontos da plantação que precisam de mais cuidados;
- Aprimoramento no manejo de pastagem com a detecção da degradação da terra, determinando locais com maior biomassa e qualidade nutricional. Assim, a tomada de decisão é mais precisa em relação ao período de descanso do pasto.
Retorno financeiro
“Com tantas aplicações que beneficiam o produtor rural, algumas pesquisas na área da agricultura já conseguem afirmar que o equipamento (drone) pode dar um retorno de 15% a 20% no aumento da produtividade e reduzir, consideravelmente, a quantidade de uso de insumos. Isso traz mais economia e qualidade ao produto final”, afirma Bastos.
Os drones, segundo o COO da Horus Aeronaves, também são capazes de proporcionar soluções para automatização da irrigação; big data capaz de cruzar informações em busca de soluções específicas; georreferenciamento; dados reais sobre a uniformidade de cultivares; informações sobre as condições climáticas e níveis de umidade do ar; informações sobre os níveis de adubação e aplicação de defensivos; entre outras.
Normas
A Anac destaca que o normativo, que regulamenta o uso de drones no Brasil, foi elaborado considerando o nível de complexidade e de riscos envolvidos nas operações e nos tipos de equipamentos.
Alguns limites estabelecidos por esse novo regulamento seguem definições de outras autoridades de aviação civil, como a Federal Aviation Administration (FAA), Civil Aviation Safety Authority (Casa) e European Aviation Safety Agency (Easa) – reguladoras nos Estados unidos, Austrália e União Europeia, respectivamente.
Para mais informações sobre as novas regras de uso de drones no país, acesse www.anac.gov.br/assuntos/paginas-tematicas/drones.
Mais regras
De acordo com a Anac, a idade mínima para pilotar RPAs, tanto os pilotos remotos quanto os observadores (auxiliares), é de 18 anos. E não há limite de idade para os aeromodelos para fins recreativos.
O cadastro de drones, que é obrigatório para aeromodelos e RPA Classe Três, com peso máximo de decolagem superior a 250 gramas, deve ser feito pelo Sistema de Aeronaves Não Tripuladas (Sisant). O número de identificação gerado na certidão de cadastro deve ficar acessível na aeronave.
É necessário fazer o registro de voos, com exceção para os aeromodelos e RPAs Classe Três. Voos com demais aeronaves também devem ser registrados, segundo a Agência. A contratação de seguro é obrigatória, com cobertura contra danos a terceiros nas operações de aeronaves não tripuladas de uso não recreativo, acima de 250 gramas, excetuando as operações de aeronaves pertencentes às instituições controladas pelo Estado.
Outras exigências
Ainda conforme a Anac, para realizar operações com aeronaves não tripuladas (aeromodelos e RPAs), com peso máximo de decolagem superior a 250 gramas, os operadores deverão portar os seguintes documentos: manual de voo, documento de avaliação de riscos e apólice de seguro. Outros documentos podem ser exigidos, de acordo com os órgãos competentes.
Todos os operadores de aeromodelos e de aeronaves RPAs, com peso máximo de decolagem de até 250 gramas, são considerados licenciados, sem a necessidade de possuir documento emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil.
Serão obrigatórias a licença e a habilitação, emitidas pela Anac, apenas para pilotos de operações com aeronaves não tripuladas RPA das Classes: um (peso máximo de decolagem de mais de 150 quilos), dois (mais de 25 quilos e até 150 quilos) ou Três (até 25 quilos), que pretendam voar acima de 400 pés.
Pilotos remotos de aeronaves não tripuladas RPA das Classes um (mais de 150 quilos) e dois (mais de 25 e até 150 quilos) também deverão apresentar o Certificado Médico Aeronáutico (CMA) emitido pela Anac ou, em alguns casos, pelo Decea.
Já os pilotos da Classe Três (até 25 quilos), que queiram operar acima de 400 pés, também são obrigados a portar o CMA. Para voar abaixo dessa altitude, esse documento é dispensável.
Fiscalização
CEO da Strider, Luiz Tângari diz que ainda não é possível saber quais serão as ações específicas de fiscalização da Anac, voltadas para o uso de drones na agricultura, no Brasil.
“Acredito, no entanto, que as próprias diretrizes da regulamentação, aprovadas em maio deste ano, são suficientes para direcionar o uso dessas ferramentas no campo, com responsabilidade.”
O executivo reforça que “as novas regras exigem, entre outros pontos, um cadastro obrigatório de drones com peso máximo de decolagem superior a 250 gramas, registro de voo em alguns casos, seguro, licenças e habilitações, além de restringir a pilotagem do equipamento a pessoas maiores de 18 anos”.
“Imagino ainda que, para atender ao mercado agrícola, as próprias empresas fornecedoras de vants vão tentar adequar seus produtos às novas regras. É provável que elas orientem seus clientes, por meio de consultorias, e façam um esforço para oferecer um serviço que já atenda às diretrizes da regulamentação brasileira”, prevê Tângari.
Processamento inteligente
Também CEO da Horus Aeronaves, o engenheiro mecânico Fabrício Hertz salienta a importância do uso de vants no agro, pois auxiliam na obtenção de informações e de soluções inovadoras que possibilitem resultados efetivos, a partir do processamento inteligente das imagens.
“Nesse contexto, observa-se a tecnologia buscando cada vez mais a inteligência e eficácia dos processos, para que o produtor possa utilizar melhor seu tempo para ações estratégicas, além de outras necessárias”, diz o executivo.
Expectativa do agro
Já pensando no futuro, o COO da Horus Aeronaves, lucas bastos, lembra que muitas pessoas e empresas estavam aguardando a aprovação da regulamentação do uso de drones, no Brasil, para alavancar seus negócios. “Hoje, a busca por fornecedores transparentes e regulamentados é crescente.”
Em sua opinião, “a regulamentação da Anac só trará benefícios tanto comerciais quanto de segurança, pois deve estimular a competitividade entre as empresas, possibilitando ao cliente maior custo-benefício dos produtos adquiridos”.
“Nós estávamos aguardando, ansiosamente, por essa regulamentação, que significa um grande avanço para o mercado brasileiro de drones. O cadastro de usuários no sistema da Anac, juntamente com os requisitos de operação, oferecerá mais segurança a todos os envolvidos, facilitando também operações comerciais entre fabricantes e outros serviços, como linhas de financiamento e seguros de equipamentos”, comenta Bastos.
Ele acredita que, “economicamente falando, também é uma notícia muito boa para o mercado interno, pois muitas empresas estavam esperando a regulamentação para investir na tecnologia dos drones”.